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sábado, 27 de novembro de 2010

Denunciando o Jornal Folha de São Paulo (versão online)

Uso este espaço agora para denunciar a versão online do jornal Folha de São Paulo por censurar um comentário. Não sei se ocorre com mais gente, mas comigo está ocorrendo.
Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro quais são os termos e condições de uso para alguém comentar qualquer notícia - regras essas criadas pelo próprio jornal:
1. O conteúdo de cada comentário é de única responsabilidade civil e penal do cadastrado.
2. Nos casos do usuário ser menor de idade, este deverá obter permissão de seus pais ou responsáveis legais para aderir a este Termo de Uso.
3. Os autores do comentário não devem publicar material protegido por direitos autorais nem publicar fotos ou textos sem autorização do autor ou de seu representante. Não devem também publicar fotos sem autorização dos fotografados e não devem distribuir arquivos de som sem autorização de pessoas ou empresas responsáveis.
4. A Folha.com não se responsabiliza pelo conteúdo de nenhum comentário, o qual não é revisado. Todavia, havendo necessidade, a Folha.com reserva-se o direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site.
5. Os textos, fotografias, imagens, logomarcas e sons presentes nas páginas da Folha.com se encontram protegidos por direitos autorais ou outros direitos de propriedade intelectual, sendo vedada sua reprodução total ou parcial para finalidades comerciais, publicitárias ou qualquer outra, sem prévia e expressa autorização da Folha.com. Em hipótese alguma o usuário adquirirá quaisquer direitos sobre os mesmos. (Neste ponto, faço a ressalva de que isso inclui esse texto que estou reproduzindo neste blog. Porém, peço já a permissão da Folha.com no intuito de - e apenas isso - passar informação ao leitor sobre o que anda me ocorrendo quando tento comentar nesse jornal e salvaguardar meu direito à liberdade de expressão, não quero fazer nenhuma propaganda do jornal citado, continuem lendo a postagem e entenderão. Mesmo porque, cópia não autorizada é crime de contrafacção. Porém, fui obrigado a cometer este crime em meu blog apenas para apresentar uma prova legal, real e concreta de que o comentário que quis publicar na página de comentários de uma das reportagens do citado jornal não fere em absoluto nenhum dos Termos e Condições de Uso do site. Então agradeceria a compreensão de todos os que acompanham esta postagem.)
6. O usuário tem ciência e concorda expressamente com a prerrogativa da Folha.com de, a seu exclusivo critério e independente de qualquer notificação prévia, restringir quaisquer conteúdos que violem ou que possam ser interpretados como violadores às disposições do presente instrumento, de direitos de terceiros ou às normas morais, aos bons costumes e à legislação vigente.
7. No caso de utilização indevida das informações constantes nas páginas da Folha.com ou dos comentários, o usuário assumirá todas as responsabilidades de caráter civil e/ou criminal. (Nova ressalva: Concordei com isso ao me cadastrar no site para fazer comentários nele; o mesmo vale no meu blogspot, não vou me eximir delas.)
8. Se por mais de uma vez forem descumpridas quaisquer das regras expostas ou for verificado o exercício de ilegalidades, o comentário será excluído da Folha.com.
9. A qualquer tempo e de maneira unilateral, a Folha.com poderá cancelar o Sistema de Comentários sem necessidade de nenhum aviso prévio aos usuários e/ou a terceiros.
10. Os comentários não devem conter em seu conteúdo os seguintes itens:
*banners publicitários;
*sites que façam vendas online;
*material pornográfico, grosseiro, racista ou ofensivo;
*informações sobre atividades ilegais e incitação ao crime;
*material pornográfico ou atividades ilegais incluindo menores de 18 anos (segundo o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente);
*material calunioso;
*afirmações injuriosas ou difamatórias;
*propaganda política para candidatos, partidos ou coligações, bem como propaganda a respeito de seus órgãos ou representantes;
*páginas e arquivos criptografados ou protegidos por senhas;
*programas e arquivos que contenham vírus ou qualquer outro código que ponha em risco arquivos;
*programas ou componentes de computador de qualquer usuário que venha a acessar a Folha.com;
*informação relativa à pirataria de software;
*oferecer qualquer tipo de produto para venda, procurar anunciantes e patrocinadores e colocar banners de qualquer tipo;
*utilizar-se do serviço, desvirtuando sua finalidade, com o intuito de cometer qualquer atividade ilícita;
*participar em atividades de concursos, pirâmides, correntes, lixo eletrônico, spam ou quaisquer mensagens periódicas ou não-solicitadas (comerciais ou não) ou abusivas;
*difamar, ofender, perturbar a tranqüilidade alheia, perseguir, ameaçar ou, de qualquer outra forma, violar direitos de terceiros;
*publicar, postar, carregar, distribuir ou divulgar quaisquer tópicos, nomes, materiais ou informações que incentivem a discriminação, ódio ou violência com relação a uma pessoa ou a um grupo devido à sua raça, religião ou nacionalidade.

Formas de acesso e cadastro ao comentário

11. Para que seja permitido o acesso do usuário, objeto do presente termo, é necessário que o usuário efetue seu cadastro pelo formulário de Cadastramento.
12. O usuáriuo deverá informar seu próprio endereço eletrônico a ser utilizado para sua identificação no comentário, também deverá ser criado uma senha (faço aqui mais uma ressalva: "uma senha" não coaduna com "criado", o certo é "criada"; porém, não vou me intrometer, todos tem o direito de errar) que poderá ser alterada a qualquer momento para sua identificação e permissão de acesso à página de comentários, além do preenchimento dos demais campos obrigatórios existente no formulário de cadastramento.
13. O usuário deverá fornecer informações verdadeiras, exatas, atuais e completas sobre si mesmo quando efetuar o registro no formulário para realizarem um comentário. (Como "O usuário", que é singular, pode coadunar com "realizarem" que é plural? Estranho, para dizer o mínimo!)
14. Todas as informações do usuário são protegidas por senha para sua segurança e privacidade.
15. A página de internet está sujeita a problemas de interrupção, falha técnica ou indisponibilidade de funcionamento temporário, não tendo a Folha.com qualquer responsabilidade sobre tais ocorrências.
16. A Folha.com registra o IP de todo internauta que se conecta ao sistema de comentários. O registro é feito para auxiliar nos casos em que se faz necessária a identificação do autor de um comentário.
17. O presente termo e condições de uso são regidos pela legislação da República Federativa do Brasil. Seu texto deverá ser interpretado no idioma português e os usuários submetem-se ao Foro Central da Comarca da Capital. (Qual Capital? São Paulo? Rio de Janeiro? Brasília? ...)
18. A Folha.com tem a prerrogativa de tirar qualquer post do ar.

Pronto, os termos estão aí. Agora preciso estudar e ensaiar. Assim que der, retornarei e continuarei editando essa postagem até que fiquem explicados os motivos que me fizeram criar essa cópia ainda não autorizada dos termos de uso do jornal. Amplexos sinfônicos a todos!

Voltei! Vou continuar a editar essa postagem, porém creio que terei de fazer postagens várias até completar a história, é meio longa. Bem, continuemos!

Quando você lê uma reportagem em algum site e fica com vontade de redigir um comentário a respeito, procura um link no corpo da própria reportagem que permita fazê-lo. Com a Folha.com não é diferente, ela tem esse link em todas as suas reportagens. Ao clicar no respectivo link, aparece uma espécie de formulário onde você pode editar seu comentário, sua opinião, enfim se expressar. Assim que clico em "Comentar essa reportagem" e faço login para entrar em minha conta na Folha.com, aparece o seguinte: "Digite seu texto no campo abaixo. Respeite os outros participantes e não publique conteúdo ofensivo. Evite também o uso de expressões com todas as letras maiúsculas." Até aí, beleza! Porque evitar o uso de expressões com todas as letras maiúsculas (capslock)? Por que isso, uso de expressões maiúsculas, simbolizaria que você estaria a gritar com alguém - ao menos aqui na internet.
Vamos agora à reportagem em que quis publicar meu comentário:

"Programa 'Casseta & Planeta' vai acabar no ano que vem

Keila Jimenez
de São Paulo

O humorístico 'Casseta & Planeta', Globo, vai acabar. A produção da atração confirmou que o programa deixará de ser exibido em 2011.
'Não vejo como término, mas como um tempo para repensar o programa', disse Hélio de La Peña à Folha.
O 'Casseta & Planeta' está há quase 20 anos na grade da emissora. O último programa vai ao ar no dia 21 de dezembro.
A emissora informou, via assessoria, que 'o grupo sentiu necessidade de pensar em um novo formato e pediu à Globo para esticar o período de férias e trabalhar nisso, pois os compromissos de um programa semanal no ar comprometem essa tarefa.'
A Globo informa ainda que 'espera novidades para o segundo semestre de 2011.'
Nos últimos meses, o humorístico vinha amargando uma das piores audiências da década, chegando a registrar média na casa dos 20 pontos de audiência (cada ponto corresponde a 60 mil domicílios na Grande SP). Há dois anos, o programa registrava 30 pontos de média.
A informação é de que apesar do fim do programa, o grupo não vai se separar e já pensa em outro projeto para a TV."

O comentário que quis publicar:

"Se voltar, espero que volte melhor, não pior. Agora, uma coisa que deveria já ter saído - aliás, nem sequer devia ter entrado no ar - da TV brasileira são os reality shows de formato sexista. Afinal, quem precisa deles? É por isso que brasileiro é sexualmente mal resolvido, tem de ficar curtindo um BBB ao invés de um programa de debates sério sobre o sexo e a diversidade sexual. BBB só presta para apoiar a vulgarização do sexo e da diversidade. Globo, tira o BBB."

Esse comentário seria publicado com meu nome verdadeiro acrescido de meu nome artístico, não com um nickezinho qualquer, como milhares de adolescentes e adultos covardes usam por aí - inclusive no respectivo jornal - . Lembram-se dos Termos e Condições da Folha.com? Um deles diz claramente que o internauta deve se cadastrar com seu nome verdadeiro, o que exclui automaticamente o uso de nicks para fazer comentários no respectivo jornal. Entretanto, quem for ler atentamente os comentários, pega ao menos uma dúzia de "comentaristas" que não deveriam nem sequer estar cadastrados no site, devido a assinarem nicks. Nada tenho contra alguém assinar um pseudônimo em uma obra literária ou até mesmo em um jornal, mas já que isso fere os princípios do próprio jornal, seus editores não deveriam permitir cadastramento com nicks.

Agora vou indo novamente, amanhã continuo a postagem. Amplexos sinfônicos a todos novamente!

Voltei de novo! Lembram-se de que falei que existem comentários - não só nessa como em outras notícias - que realmente ferem algum, até mesmo mais de um, dos Termos de uso do site? Tirando dessa própria reportagem a que estou aludindo, eis alguns (já faço a ressalva que sequer pedi aos respectivos usuários a publicação de seus comentários aqui no blogspot, estou fazendo isso apenas para exemplificar, ilustrar o que estou dizendo quanto à censura que sofro do jornal):

"Rafael Caixeta:

Sinceramente, achei que ia morrer e essa porcaria continuaria a passar!!!

A programação toda da Globo é de tal nível que só tem um pouco de audiência devido as débeis alienados."

Em primeiro lugar, está ferindo o português, "as débeis alienados" não existe! Ou é " aos débeis alienados" ou "às débeis alienadas". Em segundo lugar, tanto "porcaria" quanto o próprio "débeis alienados" são termos depreciativos, ofensivos, pejorativos e verbalmente agressivos. No entanto, a Folha.com permitiu sua publicação.

"cassio tozzatto

Já vão tarde... não tem talento algum, especialmente o s.enil do Me.r.da.celo Madureira."

"Me.r.da.celo Madureira" não é conteúdo ofensivo, cara Folha.com? E, no entanto, foi publicado!

"Ale Freitas

DEMOROU. NÃO FARÃO FALTA ALGUMA. PERDERAM A GRAÇA FAZ TEMPO..."

Uso somente de letras maiúsculas - além de estar tudo em negrito (não consigo reproduzir textos em negrito por aqui, já cliquei diversas vezes "ctrl com B" mas não funciona, não sai publicado em negrito) - coisa não permitida pelo site. Foi publicado!

"Vicente Ceretti

Graças a Deus. Não esqueçam de incluir na lista as outras futilidades diárias. Programas feitos para ridicularizar os que tem um pouco de cultura... Mas como a maioria disse o povo gosta disso mesmo, porcarias que alimentam diariamente suas mentes. É para isso que serve todas as programações, tanto Globo, SBT, Record. Nenhuma escapa. O Ibope é isso mesmo. Um monte de gente pelada, falando palavrão, fofocas em BBBs. Estudar ninguém quer. Vamos riar de piadas e daqui 10/20 anos reclamar da vida."

Apesar de ter 2 erros de português ("serve" quando deveria estar "servem" e "riar"; creio que ele tenha querido dizer "rir"), é de longe o meu comentário favorito entre os que li e não deixa de ser uma crítica construtiva, só que nesse caso, voltada ao povo brasileiro e não a Rede Globo. Já "porcaria" pode ser considerado conteúdo depreciativo, vai depender do moderador do site entender ou não a crítica feita. Eu entendi o comentário como crítica construtiva e creio que quem tenha juízo, bom senso e o mínimo de conhecimentos em Interpretação de Texto também entendeu.

"Lucas Henrique Ferreira

Se colocassem o CQC no lugar desse li-xo de Casseta e Planeta, a audiência da Globo já superaria o que ela consegue com suas 4 novelas diárias.

Mas a Globo não pensa :D"

"Li-xo" em bom português também está errado além de ser conteúdo ofensivo. O vocábulo correto escreve-se com todas as letras juntas, não se separa silabicamente por nenhum hífen (embora muitos dos vocábulos redigidos por quem comenta suas notícias precisem ser separados por hífen ou ponto para que possam ser publicados). Não me lembro de ter visto, nesses anos todos, o Casseta & Planeta ter feito ofensa a quem quer que seja, excetuando dezenas de brincadeiras e piadas de gosto duvidoso. Dizer que a Globo não pensa também é ofensivo pois literalmente a rotula como anencéfala.

"Jean Nogueira

A quem está interessa este boa.to? Pois os caÇetas desmentiram esta 'notícia' e confirmaram q vão continuar em 2011. É um dos poucos programas de humor inteligente na TV. Humor com sabor de Brasil. Não é humor repetitivo e q aposta na baixa inteligência, como o Zorra Total, nem é aquele humor êdêota e supermauricinho do tosco CQC - que gente sem talento, um bando de enganadores!"

"A quem está interessa este boa.to?" Juro por Deus - e olha que sou ateu - que não entendi essa indagação! "A quem está interessa ... ?" Mas 'está' não é utilizado quando queremos nos referir a um determinado lugar onde se encontra algo ou alguém? "Onde está você?", "Onde está meu par de sapatos? Não o encontro." Que falta de nexo o começo do comentário! De onde foi tirado esse "êdêota"? Essa palavra nunca, jamais existiu em nossa língua cívica, nem aqui, nem em Portugal, nem no Timor Leste, nem em nenhum outro país lusófono. Sem contar que é um comentário depreciativo com relação ao que é dito do Zorra Total (sinceramente, não assisto Zorra Total, não posso afirmar nada quanto a inteligência do citado programa) e do CQC (já assisti alguns vídeos do CQC que foram postos no youtube - até já recebi alguns por e-mail; outros procurei por conta própria - e considero o humor deles inteligente, refinado e sagaz, no melhor estilo Monty Python (quem não conhece Monty Python encontrará facilmente vídeos - falados em inglês - desse irreverente grupo britânico no mesmo youtube), bem ao gosto dos brasileiros mais letrados. Acho de uma insensatez absurda e tremenda afirmar qualquer coisa negativa desse grupo sem tecer nada que se pareça o mínimo possível com uma crítica construtiva, como a que estou tentando publicar a respeito da Rede Globo.

"GUAICA NUA NUA

Vão unir com a turma do DIDI? Já foram tarde esses Patéticos..."

Desde quando "GUAICA NUA NUA" é nome próprio e verdadeiro? Cadê aquela política quanto ao cadastramento no site para se fazer comentários? Não existe uma norma que informa que só se pode cadastrar com o nome verdadeiro, real? Estranho ... e "turma do DIDI"? O nome do programa é "Turma do Didi". Olha a discrepância do comentário - sem contar que o nome artístico de Renato Aragão está com todas as letras maiúsculas, coisa proibida pelo site. Colocar algo em capslock na internet, é equivalente a falar aos berros com alguém, não?

Todos esses comentários tiveram sua publicação aceita pelo site, mesmo ferindo vários de seus Termos de Uso. Já o que tentei publicar e não consegui, não fere em essência nenhum deles. É por isso que estou fazendo essa postagem e irei mantê-la, mesmo não tendo autoprização do jornal nem dos comentaristas aqui citados para isso. Porém o faço para salvaguardar o direito a liberdade de expressão. Repito meu comentário e desafio alguém, funcionário da Folha.com, criador e moderadores do site, ou algum dos comentaristas do mesmo, a indicar qual dos Termos de Uso meu comentário está ferindo. Me indiquem especificamente qual. Se me indicarem realmente qual Termo estou ferindo, posso pensar em modificar o texto de meu comentário. Agora, quanto a essa postagem, ela permanecerá na íntegra no ar, só a retirarei de meu blogspot quando conseguir publicar com todos os vocábulos e letras minha crítica construtiva a Rede Globo na página de comentários da referida reportagem ("Programa 'Casseta & Planeta' vai acabar ano que vem) pois até onde sei, não coloquei nenhum termo ofensivo, agressivo, em capslock nem nada que fira a política para comentários da Folha.com (a não ser que alguém da referida empresa prove por "A" mais "B" qual dos termos em questão estou ferindo). Segue novamente meu comentário para sua apreciação:

"Jonathan 'Hamelin' Malavolta

Se voltar, espero que volte melhor, não pior. Agora, uma coisa que já deveria ter saído - aliás, nem sequer devia ter entrado no ar - da TV brasileira são os reality shows de formato sexista. Afinal, quem precisa deles? É por isso que brasileiro é sexualmente mal resolvido, tem de ficar curtindo um BBB ao invés de um programa de debates sério sobre o sexo e a diversidade sexual. BBB só presta para apoiar a vulgarização do sexo e da diversidade sexual. Globo, tira o BBB."

Lembrando que meu comentário faz referência a 'sexo', ou seja, diferenças entre 'masculino' e 'feminino', não a 'relações sexuais'. Então não me venham com essa de que deveria substituir o vocábulo 'sexo' de meu comentário pelo vocábulo 'cópula' alegando ser este politicamente mais adequado. Quem me der tal sugestão não entendeu patavina do que quis comentar no jornal. Lembrando também que Jonathan é meu prenome real, 'Hamelin' é meu nome artístico - sou flautista, regente e também escrevo, sendo que todo meu livro de poesias (não são todas as poesias, é apenas o primeiro livro) encontra-se integralmente publicado neste espaço, espalhado em diversas postagens - e Malavolta é meu sobrenome original por parte de mãe, tenho documentos para comprová-lo. Portanto, não criei nenhuma conta na Folha.com com nenhum nickezinho fútil de pré-adolescente que não sabe o que quer da vida ainda. Lembrando também que já estou com 33, quase 34 anos, sou maior de dezoito portanto, não precisando de autorização de nenhum responsável legal para tecer comentários no referido jornal. Enviarei o link dessa postagem para o respectivo jornal, para a OAB de São Paulo, para outras fontes jornalísticas e para meus familiares (parentes e amigos), deixando a ressalva que fiz essa postagem apenas com vistas em defender o direito à liberdade de expressão, mais nada. Retirei a postagem do blog tão logo consiga das duas uma: ou publicar minha crítica construtiva à Rede Globo na referida página de comentários ou se o jornal me enviar uma explicação com ao menos uma prova convincente de que meu comentário fere os Termos de Uso. Caso contrário, a postagem permanecerá. Informo que tentei pedir uma explicação pelo link para contato com o jornal que encontrei na própria Folha.com, enviando inclusive o comentário que quis publicar; o jornal porém não me deu resposta, ou porque o link em questão não anda enviando nada ao jornal ou porque o jornal não tem interesse algum em resolver os problemas dos usuários com relação a postagem de comentários. Não vou afirmar nada porque nada entendo de informática nem tampouco trabalho pro jornal. Bom dia e amplexos sinfônicos a todos!

Adendo: Comprovado, a Folha.com é realmente contrária à liberdade de expressão! Ocorrendo agora, 21:35 do dia 30/11/2010. Reportagem: "República Tcheca aplica teste de homossexualidade em pedidos de asilo". Comentário de Alex M: "Eles justamente querem evitar que um hétro se passe por homo.sexual. No meu entender estão apenas garantindo a lisura de processo de concessão de asilo, o que garante a continuidade do programa e em última análise beneficia e garante os direitos dos homo.sexuais perseguidos. Considerando que o teste é voluntário, porque exatamente as ONGs são contra?" O comentário contém palavras que remetem à orientação sexual e foi publicado. Minha resposta ao distinto senhor que publicou comentário descrito neste adendo: "Você nunca sofreu pre.conceito homo.fóbico, tendo nascido no se.xo mas.culino e namorado mulheres a vida inteira por livre e espontânea vontade! Acaso sabe o que são andro.ginia de origem genética e hipo.gona.dismo mas.culino? Esses problemas impedem que o organismo gona.dal produza a tes.tos.terona necessária pro pleno desenvolvimento, o que faz com que se fique com musculatura frágil e delicada, como a de uma mulher. Sofrer desses problemas não é o mesmo que ser gay, não confunda!" A minha resposta não tem conteúdo ofensivo, nem pornográfico, nem de baixo calão e, dessa vez, o produzi tal qual o comentarista a quem tentei dar resposta produziu o seu, separando determinados vocálubos silábicamente, só para ver se assim a Folha.com permite a publicação de algum comentário meu. Poxa, o texto que redigi e almejo publicar em alguma página de comentários é meu mesmo, não contém fotos de pessoa alguma - nem minha - , não está em capslock nem nada! Pô, Folha.online, qualé a sua? Censura? Pois agora, através de meu blogspot, faço questão que o referido jornal se retrate com um pedido sincero de desculpas e abra seu código-fonte (sei lá eu como isso se chama) para aceitar essas duas críticas minhas. Ou então que prove que estou ferindo algum Termo de Uso, indicando específicamente qual! Liberdade de expressão é um direito garantido pela Constituição da República Federativa do Brasil. E quanto a lisura, pelo visto a Folha.com está deixando a desejar ...
Novo adendo: Reportagem (publicada ontem mas só li hoje): "Vice-embaixadora dos EUA e Nelson Jobim discutem acordos em defesa." Meu comentário (de novo aparece a mensagem automática que fere os Termos de Uso do site sem que esteja de fato ferindo-os): "É lamentável como brasileiro coloca futebol em primeiro lugar! Logo um jornal como a Folha.com, que afirma ter acessoria do Profesor Pasquale Cipro Netto e de outra Professora - cujo nome não me recordo - chega e me redije a expressão "vice-embaixadora"! Advirto à Folha.com que embaixadora é a mulher que faz embaixadinhas, aquela que trabalha em alguma embaixada é embaixatriz. Peço por favor que consultem um compêndio léxico para maiores esclarecimentos." Folha, desde quando esse comentário tem conteúdo ofensivo? Eli9mine a censura de minha página para tecer comentários ou ao menos me responda os e-mails que envio pedindo explicações do porquê disso, é um direito que tenho como cidadão brasileiro, obrigado!
À Google Brasil: Peço por favor que considere qualquer pedido da Folha.com ou da Justiça brasileira de excluir essa minha postagem ou o terrapangeia.blogspot.com do ar pelas contrafacções aqui reproduzidas (de propriedade intelectual da Folha.com e dos leitores que comentaram), minha intenção não foi cometer nenhuma infração. Copiei a reportagem para que quem venha ler tal postagem possa entender a que me refiro com minha crítica. Copiei os Termos e Condições de Uso da Folha.com também no intuito legal de provar que não infringi nenhum deles ao tentar publicar o comentário a que aludo aqui. Não criei este blog para esse tipo de coisa, estou apenas defendendo meu direito à liberdade de expressão (quem já leu, compreendeu que o site fica me impedindo a publicação do comentário na página de comentários aqui referida com a alegação de que infringi com meu comentário algum de seus Termos de Uso, o que de fato não ocorreu), portanto estou no aguardo ou do destravamento de minha conta na Folha.com - visto que não infringi nenhuma de suas regras - ou então de receber uma satisfação plausível do jornal para esse cerceamento injusto de minha liberdade de expressão. Após o caso estar esclarecido, me comprometo eu mesmo a retirar essa postagem do ar. Também informo a quem quiser comentar essa minha postagem que irei transcrever o comentário feito em outra postagem pois não acho certo restringir a liberdade de expressão das pessoas e, caso venha a aceitar algum comentário diretamente aqui, o mesmo comentário acabará sendo excluído junto com a postagem. Como não tenho intenção de prejudicar pessoa nem entidade alguma, todos os comentários que essa postagem receber serão transcritos para uma postagem específica que irei criar só para isso, ao que após poderão ser recusados sem danos à liberdade de expressão de ninguém. Todas as transcrições indicarão quem enviou o comentário. Muito obrigado pela atenção e pela colaboração de todos os envolvidos pela solução do caso.

Novo comentário meu teve a publicação recusada pela Folha.com. Ou melhor, foi uma resposta a um comentarista, o que eu quis dar. Reportagem: "Homem é esfaqueado ao repreender pichador em Guarulhos (SP)". O comentarista que quis responder chama-se Paulo Sérgio, não me recordo de seu comentário agora e não estou com o site aberto para ir buscar (também não estou com tempo suficiente para abrir o site, assim que me for possível, busco a reportagem e transcrevo seu comentário para completar essa postagem). Segue a minha resposta: "Duvido muito que nossos p.o.l.í.t.i.c.o.s paguem por algo que b.a.n.d.i.d.o.s nos r.o.u.b.a.r.a.m. E outra, b.a.n.d.i.d.o não só a.s.s.a.l.t.a, também s.e.q.ü.e.s.t.r.a, e.s.t.u.p.r.a, m.a.t.a e etc. E quem a.r.c.a com as c.o.n.s.e.q.ü.ê.n.c.i.a.s por qualquer d.a.n.o p.s.i.c.o.l.ó.g.i.c.o que vier a sofrer é sempre a v.í.t.i.m.a e sua família, ninguém mais. Não é com o p.o.l.í.t.i.c.o ou sua família, então a v.í.t.i.m.a que se f.o.d.a!"
Tá, existiu mais um comentário, em outra reportagem, que quis responder, anterior a esse, mas como falei, não disponho de muito tempo agora, tenho ensaio na flauta doce a realizar. Espero poder retornar em breve. Ah!, ainda não consegui enviar esse link para a OAB de SP, se alguém puder enviar pra mim, eu agradeço, é questão de honra pra mim que a OAB de SP tome ciência desta minha postagem, não quero passar por desonesto. Afinal, um homem de verdade não precisa ser desonesto para sobreviver.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mamas e Próstata

Creio que vocês podem vir a me estranhar pelo título que coloquei nessa postagem, "Mamas e Próstata", talvez até achem que fiz essa postagem por vulgaridade, promiscuidade ou sei-lá-o-quê! Nada disso! Meu blogspot serve para três coisas: 1ª. - Divulgar meu labor artístico (e o de outras pessoas também, salvaguardando claro os direitos autorais de cada obra artística); 2ª. - Tratar de assuntos gerais - dentro de minhas compreensão e opinião pessoal - a respeito de ciência, filatelia, cinofilia ou quaisquer hobbies que eu já tenha desenvolvido ou venha a desenvolver; e por fim, 3ª. - Tratar de assuntos de utilidade pública. O assunto que vim desenvolver hoje é de utilidade pública.
Li hoje na folha.com (normalmente uso um blog que mantenho na netlog para comentar notícias jornalísticas mas hoje sou obrigado a usar esse) a respeito de um britânico que contraiu câncer do tecido mamário (sim, isso mesmo!, câncer de mamas) e aproveitou para fazer uma campanha direcionada ao público masculino (segundo o jornal apurou, de cada 100 pacientes com esse câncer, 1 é homem), visto que a maioria das campanhas a respeito se volta para o público feminino. Parabenizo o senhor McAllister (o britânico em questão) pela iniciativa e faço minha parte por aqui, criando a campanha "Sou homem mas me toco!" Não, não estou falando só de "tocar punheta" (ela é necessária para se descobrir como anda a saúde do pênis, admito, visto também existir câncer de pênis e até de glande). Todos pensam que mamas são coisas só de mulheres. Homens também têm mamas, só que em nosso caso elas são atrofiadas, não se desenvolvem para a amamentação como a das mulheres - a não ser que você seja MtF em tratamento como algumas de minhas amigas - , o que não significa afirmarmos que não possamos contrair câncer mamário. Sim, nós corremos esse risco, portanto também não podemos ter constrangimento e temos sim de tocar nossas mamas atrofiadas. Outro toque - auto-exame - que sugiro é o retal. Experimentem o banho, basta untar o ânus com sabonete e enfiar um dedo até a próstata. Não sintam-se por favor menos homens ao fazer isso, não se trata de viadagem, é uma questão de saúde masculina. Também não tenham vergonha de "tocar punheta", como já redigi, câncer de pênis também existe, e o de glande também.
Então deixem o constrangimento de lado, aproveitem o banho e se toquem! Vocês não estarão sendo menos machos nem mais viados só por causa disso!

"Sou homem mas me toco!"

Amanhã vou tuítar isso em meu perfil, @FlutistHamelin.

Adendos: Leitores, vim ontem aqui e fiz essa postagem. Porém me esqueci de 4 detalhes cruciais! Então tive a idéia de vir fazer esse adendo e concluir assim essa postagem:
1º. - Um ponto importantíssimo é o toque das axilas. Muitas vezes o câncer de mama é percebida inicialmente tocando-se nas axilas;
2º. - Outro ponto crucial é o toque na bolsa escrotal e a massagem testicular. Câncer de próstata pode ser percebido inicialmente nessa região. Para além disso, também existem cânceres de escroto e testículos;
3º. - O toque retal, do ânus, não nos ajudará a identificar apenas o câncer de próstata mas também os de ânus e reto - igualmente graves e perigosos;
4º. - Por fim, um detalhe que considero crucial: Câncer não espera idade para aparecer, então não esperem atingir uma dada faixa etária para começar a se tocar, toques devem começar a ocorrer já na primeira infância, então habitue-se a tocar seus filhos e, para aqueles cujos filhos já tem uma certa idade que lhes permita tocar a si próprios, oriente-os e incentive-os a realizar todos esses auto-exames e a avisar vocês, leitores sobre qualquer "pedrinha" (nódulos, cistos, etc.) que encontrarem em si próprios. Afinal, como eu redigi, se trata de artigo de saúde masculina, nada a ver com viadagem muito menos com vaidade (nada tenho contra gays e muito menos contra homens vaidosos, só não quero que pensem que só gays e vaidosos se tocam).

A campanha já está no twitter: #souhomemmasmetoco

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A vida em forma de poesias ...

Boa noite a todos!

Estou conversando com meu amigo Cassiano via Windows Live Messenger. Acabei por comentar que concluí a publicação de meu livro de poesias por aqui. Bastou pro danado improvisar e começar a redigir poesias. E eu, nada modesto, estou dando o troco. Então pensei em abrir essa postagem para ir colocando as poesias que redijo como troco. Então não se assustem se ela for escrita e salva aos poucos (esse processo pode persistir pela toda, até). Só não transcrevo as poesias dele pra mim pois não fui autorizado a fazê-lo, mas as minhas ... Ah!, as minhas ... Essas, não respondo por mim!
Eis a primeiríssima:

Combinou agora poesia e religião,
Dando ao improviso feições de um anjo,
Anjo este que nos sacia sede, fome e chão,
E findou-se por se transformar em arcanjo ...

Agora, colocarei a segunda:

Sim, tal anjo é um ser humano,
Um vivente que erra e peca,
Mas acerta por um inteiro ano,
Com tua chuva de palavras me alivia a seca.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

50 - Coma

Espero um dia poder-te carregar,
Em meus braços, em meu colo,
E por teu notório amor suplicar,
Quero beijar onde pisas no solo.

Conheci-te menina-moça ainda,
Com 13 anos e rostinho angélico,
conheci-te em uma graça bem-vinda,
vejo-te sempre em um sonho profético.

Em um sonho te vejo acordada,
No campo, em meio às flores,
Brincando e sorrindo por nada,
Já esquecida de todas as dores.

As amarguras ficaram no passado,
Onde figuram todos os entraves,
É com as alegrias que ficas no prado,
Sorrindo como se freqüentasse raves.

Nestas festas de jovens,
Ficas com teu espírito,
Pousas entre as nuvens,
Onde permanece meu grito.

É um grito de desespero,
Pois em tal estado me encontro,
Do coma, acordes, é o que espero,
Com meu carinho em forma de sopro ...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

49 - Chaturanga

Chaturanga, jogo bem faceiro,
Idolatro desde meu nascimento,
Este jogo sublime, tão maneiro,
Dele sou idólatra costumeiro.

Já nem sei em quantas partidas,
Usei tão incrível tabuleiro,
São jogadas muito bem sortidas,
As deste jogo amigo, companheiro.

Jamais quero perder este vício,
Dentro do qual vivi e me criei,
Ao jogo mando um doce beijo,
É um jogo em que sempre tombarei.

Tombo Rei, Dama, Torre, Bispo, Cavalo,
Tombo até meus oito Peões com jeito,
Não quero me curar, abandonar o vício,
Amo este notável jogo, sempre o alimento.

Chaturanga, sinônimo e arquétipo indiano,
Do notável, famoso jogo de xadrez,
Tu és de minha alma o meridiano,
Vou te jogar mais outra vez.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

48 - Violado

Estou hoje violado,
E não falo de música,
É de um ato consumado,
Que a todos fustiga.

Tantas brigas já se foram,
Ao redor deste conceito,
Deste jeito que me tratam,
Só por aparentar ter jeito.

Não sei como agüento esta vida,
Este preconceito tão danado,
Isto é uma verdadeira sina,
Querem me tornar amaldiçoado.

Não se apercebem, os demais,
Que a genética me tornou assim,
Não adiantam preconceitos tais,
Os mesmos não irão a isto pôr fim.

Porque não aceitam de uma vez,
Que eu tinha mesmo de vir assim,
Ser este meio termo desta vez,
Este vivente andrógino, enfim.

Ter, por natureza, as duas partes,
Não é maldição, é benção,
Pois assim entendo melhor as duas metades,
Sou tanto a Eva quanto o Adão.

Não vejo mal algum em ser isto,
Que muitos errôneamente nominam,
Me tornando indíviduo malquisto,
Por eu ser assim, não se agradam.

Se fazem de valentes, machões,
Porém não percebem o mal que fazem,
À esta sociedade já cheia de valentões.
Quantos preconceituados já não jazem?

Julgam como adesão a uma classe social,
Diferente da deles, a quem tenha esta sina,
Ninguém escolhe nascer sofrendo deste mal,
O que nos torna assim é esta dona, a genética.

E nós, andróginos, é que somos os culpados,
Por ter membro inferior masculinizado,
Em corpos musculares destarte afeminados?
Não temos culpa, é somenos o nosso enfado.

Porque não podem aceitar a idéia,
De que nós vivemos este meio têrmo,
Sou tanto um cavalo quanto uma égua,
Minha genética faz-me ser deste meio.

Não sou obrigado a curtir estupros,
Só por ter assim nascido, crescido,
Eu tenho à-cá os meus escrúpulos,
Sou ente desta vida bem vivido.

Não sou o que pensam a meu respeito,
Esta dor muito me enoja e magoa,
Ser condenado só por ter trejeito,
Este mesmo que sempre desponta.

Namoro sempre com mulheres, gosto delas,
Não tenho obrigação de namorar com homens,
Só por pentencer às duas metades humanas,
Mas mesmo assim chegam sempre estes vis.

Vis a me preconceituar, não me aceitam como sou.
Que culpa tenho de ser homem e mulher ao mesmo tempo?
Cheio de ódio, rancor, mágoa, é como estou,
Deste ser humano que é hipócrita a todo momento.

Ter cabeça masculina, usar cabelo curto,
Mas uma bunda feminina, faz a meu corpo,
Uma singular companhia, sou tanto um como outro,
Vivente a viver duas almas em um só corpo.

Por favor, entendam uma coisa:
Serei assim até a eternidade,
Com genes desta singular feita,
Este problema não escolhe idade.

Não quero mais passar por este preconceito,
Tão danado, vil, amaldiçoado e esculhambado,
Não sou promíscuo pra gostar deste preceito,
Muito menos gosto de ser por vós esculachado.

Por que não vão caçoar de quem têm em casa,
A mãe de cada um, por exemplo,
Garanto que esta ficaria enfezada,
Não iria gostar deste preconceito.

Enfiem este maldito estupro no próprio rabo,
Do mesmo, não preciso neste caro momento,
Não gosto nada deste conto real enfabulado,
Pra mim, este é um notório sórdido tormento.

Sim, sou andrógino, pansexual e pangênero,
Porém, não suporto esta infantil delinqüência,
De quem age com este vil e tolo preconceito,
Não me dá nem vontade, por vós, de ter clemência.

Porém peço clemência mesmo assim,
Quem sabe com clemência vós aprendeis,
A ter respeito ao próximo, enfim,
A não ter esta soberba outra vez?

domingo, 2 de maio de 2010

47 - Térmita

Eita bichinho comilão,
Este tal térmita,
Parece mais um glutão,
A devorar madeira.

Esta poesia que agora deixo,
Espero que te alimente o bucho,
Pra deixar de lado teu desejo,
De consumir meus móveis, bicho!

Sei não, este bichinho é danado,
Manda ver nas madeiras de casa,
Nada escapa do térmita folgado,
Principalmente quando abre tua asa.

Abre asas e sai voando,
Pra consumir até mesmo telhas,
Bate-te a fome até mesmo quando,
De bucho cheio, satisfeito, tu já estás.

Come telha, tijolo, madeira,
Não deixa nada para trás,
Não deixa a mínima madeixa,
É mais glutão que muita traça.

O que fazer com móveis atacados,
Por este bichinho tão traquinas?
Ninguém se garante contra estes danados,
Deles, todas as casas estão cheias.

Térmita, tua fome voraz assombra,
Até quem é cheio de soberba,
Come desde quando o sol desponta,
De tudo quanto é de madeira.

Tua fome insaciável, quando chega,
Te faz comer até mesmo uma casa inteira,
Quando atacas em colônia, então,
Sei que comes até tacos do chão.

Quando ficarás satisfeito, pirralho?
Eita, tu és bichinho bem danado,
Não assusta-te nem com dente d'alho,
Come tudo que encontra dum só trago.

sábado, 1 de maio de 2010

46 - Solidão

Minh'alma jaz agora solitária,
Curtindo desenfreada este momento,
Não tenho nenhuma parafernália,
Que me cure todo este vil tormento.

Tormento precoce, torpe e vil,
Tirou o ânimo que outrora senti,
A cápsula com forte cheiro de fel,
Levou todo o amor que antes senti.

Saibam todas as pessoas,
Deste meu grande segredo,
Queimar arquivos e roupas,
Não calará o meu lamento.

Espero por justiça ainda,
Espero que esta venha um dia,
Esta flâmula ainda infinita,
Logo terá o término de tua via.

A flâmula que agora ergo,
Carregarei por toda minha vida,
Até o bosque mais ermo,
Viverei pra recuperar minh'alegria.

Quero que todos saibam um dia,
Nunca me calarei ante ao fato,
Qual foi o grande amor de minha vida,
Ainda vive o feto por nós consumado.

Espero um dia reencontrá-lo,
O homem a quem quis dar alento,
Ainda poderei um dia novamente amá-lo,
Dizer que te amo a todo elemento.

Não te esqueças, meu filho,
Jamais pude ver tua face,
Brincar com meu ente querido,
Brindá-lo com meu maior enlace.

Clamo que a justiça seja limpa,
Que faça jus ao nome que tem,
A tua alma jaz homicidada,
Mas terá minha benção até no além.

Meu filho, meu prodígio,
Te amo como jamais a ninguém,
Tu és meu filho solícito,
Tua alma vive agora toda zen.

Espero que volte a mim um dia,
Que me arranque novamente suspiros,
Que me dê força, amor e alegria,
E que não te matem mais os tiros.

Quando voltares, filho querido,
Saberás o quanto te amo, te aprecio,
Gostaria de ter tua companhia,
A me dar ternura e sabedoria.

Esta sabedoria natural de um infante,
É tudo o que tu me ofertarias, bambino,
Porém a receberia com prazer cativante,
Tu és meu afeto, amor, és o meu menino.

Teu sexo é o mesmo que o meu, masculino,
Mas isso não irá me impedir de te amar,
Meu amor por ti é levado ao infinito,
Quero contigo o verbo amar conjugar.

Espero poder ter a linda chance,
De me tornar fisicamente teu pai,
Mesmo que seja uma breve nuance,
O que não posso é viver este ai!

Um ai! de solidão não agüento,
Não posso mais viver assim,
Não suporto este lamento,
Te quero para meu amor sem fim.

Te quero como quis tua mãe, te ter,
Dar-te afeto, ternura, paixão sem conta,
Quero idolotrar teu infinito ser,
Até onde a tônica do amor desponta.

Volta, filho pródigio, estou só,
Sem tu, sem tua mãe, sou Zé-Ninguém,
Me assemelho à mais crua pedra mó,
É chato não mais amar alguém.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

45 - Flauta Mágica

Minha flauta não é mágica,
Como a do excelente Amadeus,
Mas se presta a tocar seresta,
À estes caros ouvidos teus.

Ela ao menos toca tanto assim,
Nem toca tão bem somenos,
Mas dá-te dádiva sem fim,
E arranca teus calmos suspiros.

Te faço suspirar com minha música,
Te faço minha música cantar,
Minhas notas transformo em fuga,
Para tua alma acompanhar.

Me transformo então em teu regente,
E te transformo em minha orquestra,
Faço-te acompanhar até pelo trompete,
Faço-te entoar a mais bela seresta.

Uma música em poema deixo a ti,
Não é segredo para ninguém,
À preciosa jóia que amo sem fim,
Deixo esta poesia e algo mais além.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

44 - Escotismo

Já pratiquei o escotismo,
Baden-Powell que o diga,
Mas não o fiz por turismo,
Não me foi capricho desta vida.

O fiz pra semear sementes,
De alegria e livre afeto,
Para todas as gentes,
E viver com o mais puro peito.

Já brinquei debaixo deste teto,
Montei barraca e pesquei,
Dono dum jeito desconexo,
Nas searas da vida acampei.

A esse esporte campestre alento dei,
Todo vigor e alegria que poderia,
Quando o fazia, me sentia um rei,
Da vida, esta imensa pradaria.

Ao escotismo deixo agora,
Meu largo e fiel sorriso,
Meu jeito maroto qu'inda vigora,
Junto ao meu suave brio.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

43 - Alma Abluída

Estou à-cá de alma abluída,
Já não era sem tempo porém,
Que a veria assim tão linda,
Foi de tanto mamãe rezar amém!

Quero ir mais longe ainda,
Quero algo novo para mais além,
Quero buscar a cara lida,
Pra tornar minh'alma mais zen.

Porque alhures minh'alma freqüentara,
Não sei ainda como dar esta resposta,
Só sei que me livrei já da amarra,
Que minh'alma martirizara.

Quero dar pulos de alegria,
Enaltecer minh'alma sadia,
Alma agora já não mais ferida,
Com o que vil algoz me trazia.

Só quero terminar meus dias em paz,
Ser feliz daqui até o fim da vida,
Quero viver sem errar nunca mais,
Ou aprender com os erros desta feita.

Que erros seriam estes,
Senão os que trago ao peito,
Estampando as sementes,
Estas que semeei com tanto jeito?

Semeei minh'alegria, junto ao mundo,
E o prazer que esta vida sempre me deu,
Mas não quero mais seguir vivendo,
Sem receber especial carinho teu.

Prefiro ser homem sem teto,
Se não puder viver sob teu afeto,
Quero morrer dum ataque ao peito,
Se não puder te amar do mesmo jeito.

Espero que reconheças este caro poema,
Escrever poesia é meu grande tema,
Deste mote, sempre fiz meu lema,
De seu amor, faço com rima rico emblema.

Me ame pra sempre, assim como te amo,
Não aguardo de ti mais nada de menos,
Um bobo eu seria sem o teu carinho,
Quero continuar por isso assim mesmo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

42 - Vazio Existencial

Como posso preencher este vazio,
Que agora teima a me afligir?
Como posso vencer sem brio,
Aqueles que desandam de mim a rir?

Pessoas existem que não nos merecem,
Fato verdadeiro, costumeiro,
Há porém também aquelas que sempre sorriem,
A nos encontrar calmo e faceiro.

Sorrateiro somos todos nós,
Em dado momento desta vida,
Principalmente quando a sós,
Ficamos a procurar o que nos esvazia.

Vidas vazias é só o que temos por ora,
Só não sabemos como torná-las cheias,
Sabemos só que o necessitamos sem demora,
Pra poder tirar nossas vidas das ameias.

Nas ameias do castelo vazio estamos agora,
Quero encher minha vida com o mesmo vigor,
Este mesmo vigor que já tive outrora,
Este mesmo que me fora imposto a rigor.

Só não sei no entanto, qual o proceder,
Para este vazio existencial que tenho agora,
Quero de novo minha vida preencher,
E mandar minha atual tristeza embora.

Se alguém souber como procedo,
Favor me redija uma epístola,
Para receber-te, construo logo cedo,
Da mais hábil mão a cara edícula.

Espero ansioso por uma carta,
Me ensinando o proceder desta feita,
Deve ser coisa bem farta,
Pra me livrar desta maleita.

Espero em vão somente agora,
Espero tua carta sem demora,
Quero que esta venha com a aurora,
E que venha sem o vazio de outrora.

Esta poesia findo agora,
Aguardo apenas o raiar da aurora,
Amanhecer sublime, venha sem demora,
Acabe com o vazio que em mim vigora.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

41 - Tempo Apertado

O que fazer quando o tempo é curto, apertado,
E não nos sobra tempo para mais nada nesta vida?
O que fazer com este vazio que nos é tornado?
Sinceramente, tal não sei responder desta feita.

Pra ser honesto, não há resposta em nossas mentes,
Quando a vida nos prega a peça do tempo apertar,
Não se dá para alçar vôo nem sequer lançar sementes,
O tempo curto não nos deixa direito pensar.

Só sei que tempo curto, ficamos apressados,
Não conseguimos atinar direito o pensamento,
Se não estressados, ficamos extenuados,
Com todo este desagradável momento.

Quem dera ter mais tempo pra viver,
Iria poder ser zilhões de coisas,
Coisas que ainda não deu pra ser,
Iria poder até curtir todas as filosofias.

Quem dera minha vida ter mais tempo,
Mais tempo pra seguir vivendo,
Alegre, sorrindo, cantando por mais um momento,
Cantaria até mesmo pra quem não estivesse me vendo.

Sem tempo pra continuar, me cerro agora,
Já chegou o raiar da eterna aurora,
É tempo já de ir-me embora,
De jazer meu tempo afora.

domingo, 25 de abril de 2010

40 - Escrever é ...

Esta poesia resolvi dedicar,
Ao ato de redigir, escrever,
Esta poesia deverá tornar,
Mais belo o meu prazer de ser.

Sinto um prazer imenso,
Quando estou a escrever,
Redijo com vontade um texto,
Não me importo com quem vai ler.

Quero apenas escrever,
Seja em verso ou em prosa,
Quero apenas escritor ser,
Este poeta cheio de bossa.

O que seria de mim sem a escrita?
Não teria como transmitir o que penso,
O que sinto, o que desejo, nesta vida,
Nem como expressar um singular momento.

Não sei se saberia, nesta vida,
Me expressar de outra forma,
Se não fosse através da escrita,
Se não conhecesse gráfica norma.

Expresso agora meu apreço,
Pelo prazer, paixão em escrever,
Deixo neste prezado, caro momento,
Toda a emoção que sinto ter.

Deixo a todos um apelo:
Deixem de lado o preconceito.
Escrevam, redijam, o que queiram,
O que sintam, o que sonham, o que almejam.

Não deixem nenhum momento passar,
O poder da escrita é uma dádiva,
Escrevendo pode-se até mais amor dar,
Até mesmo a prece que a Deus louva.

Estes textos quis deixar de graça,
Sou indivíduo sincero, boa praça,
Deixo o mais meigo amor que sinto,
Em descrever este lindo momento.

sábado, 24 de abril de 2010

39 - Fascinação

Esta poesia que redijo agora,
Homenageia em verdade a boa música,
Que tem prezado título desde outrora,
E a tal poesia deita toda tua magia.

Tal música me dá gosto ouvir,
É romântica bem de leve,
Tem a leveza que necessito sentir,
Sem ser mui longa nem breve.

Esta poesia resolvi deixar,
Para a Fascinação homenagear,
Bem que eu queria saber cantar,
Viveria a esta música entoar.

Cantaria todos os teus DÓ-RÉ-MIs,
Prefiro esta aos funks vis,
Mas nada tenho contra estilos outros,
Só não gosto de sentir péssimos sons.

Ouvidos sensíveis são outra coisa,
A gente precisa de sons mais brandos,
Captar da música toda a poesia,
E não os mais baixos desmandos.

À Fascinação quero deixar,
Minha poesia que agora escrevo,
À ela vou homenagear,
Com estas palavras de brio faceiro.

Podem ser em poucos números,
Estes meus sinceros vocábulos,
Mas foi a forma que encontrei,
Para fazer desta música lei.

Meus parabéns a seu excelso compositor,
Do qual ainda não me tornei cantor,
Não sei se tenho jeito para tanto,
Então deixo de presente apenas meu encanto.

Lamento não saber cantar,
Nem ao menos um trecho,
Queria ao menos saber tocar,
Nos instrumentos que em casa tenho.

Só isso bastaria, pra minha alma alegrar,
Só isso bastaria para me acalentar,
Acalentar meu espírito desalentado,
Com o hoje existente vil enfado.

Queria ter tua partitura,
Garanto que a aprenderia,
Mesmo que fosse da forma mais dura,
Porém o faria com total maestria.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

38 - Cinofilia

Cinofilia: Hobby ou profissão?
O que seria esta nobre arte,
Senão algo relacionado ao cão,
Este amigo que temos à parte?

Alguns a professam como hobby,
Benfezajo para abrandar ao espírito,
Fazem dela seu único lobby,
O qual nesta poesia deixo em registro.

Outros a vêem como profissão,
Usando-a para o sustento ganhar,
Trabalham-na quase como um artesão,
Ao próprio bolso com moedas enfeitar.

Moedas enfeiam o bolso, a vida,
Mais vale, pra mim, ser poeta,
Faço uso emocional agora de minha poesia,
E registro o que penso desta feita.

Ser cinófilo e gostar do cão,
Coisa igual no mundo será que há?
Não faço idéia de como responder esta questão,
Só sei que amo meu amigo-cão, tá?

Agora esta poesia irei findar,
De meus cães preciso cuidar,
Deixo a todos um lindo sorriso,
Com meus votos de um bom dia infinito!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

37 - Eterna Poesia, Terna Magia

O que dizer do mundo da poesia,
Senão que é terno, eterno,
E vive a deitar alegria,
Ao nosso mundo funesto?

Mas porque funesto seria o mundo?
Por que vive atroz, perdido,
Vive com um semblante obscuro,
E com a senda do crime hediondo.

Por isso que digo: Poesia já!
Poesia agora e sempre, com louvor,
Poesia para trazer ao mundo a doce alegria,
E o mais tenro, terno amor.

Amor este que não necessita ser em demasia,
Se for demasiado, é capaz de virar demagogia,
É perigoso que vire demagogia, isso não queremos,
O que queremos é da paz da qual tanto precisamos.

E essa paz conseguiremos como,
Senão através da alegre poesia?
Minha poesia não está, no entanto,
À venda, não é essa falsa demagogia.

Não se encontra no mercado financeiro,
Uma obra como a minha, tão plena de amor,
Não sou indivíduo tosco, mulambo, fuleiro,
Quero apenas dar à vida algo indolor.

Minha poesia é multi-cor, é um pedaço, um recanto,
Cheio de requinte, de vida, pleno de amor,
Minha poesia é esse belo e rico encanto,
E dela eu sou o único e prolífico escritor.

Quem quiser copiar, que copie,
Não estou nem aí pra isso,
Por favor no entanto, avalie,
Do direito autoral o verdadeiro risco.

Minha poesia eu deixo de graça,
Para a fraterna prosperidade,
Minha poesia é muito boa praça,
Rica em vigor, talento e arte.

Então um afetuoso amplexo eu deixo,
A quem quiser vir até aqui apreciá-la,
Minha poesia eu deixo sem ao menos,
Sua vida com minha rima acalmá-la.

Quem gostar, gostou, bom proveito,
Quem não gostar, julgar mal redigida,
Que redija outra, aproveite o ensejo,
Que deixo à-cá junto com total maestria.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

36 - Alegre Música

Fazer música é uma arte,
Imitação à lá pantomina,
Embora nem sempre à parte,
Se faz presente e predomina.

Mas predomina onde,
Senão em minha vida?
Sou bisneto de um Conde,
E fazer música é minha sina.

Faço para alegrar meu coração,
Assim como redijo poesia,
Fazer música é a minha ação,
Para alegrar minha vida.

terça-feira, 20 de abril de 2010

35 - O Retorno do Transtorno

Eis aí uma boa frase,
Sem eira nem beira,
Merece entrar nesta fase,
Deste livro em poema.

Frase tão digna de comédia,
Faz qualquer um dar risada,
E deixar de fazer média,
pra cair na gargalhada.

Resolvi depois do retorno,
Esta poesia elaborar,
Vim brincar com o transtorno,
Bem alegrinho irei ficar.

Que dilúvio de risadas me aflige,
Só de lembrar da graça que esta me traz,
Também me recordo com saudade,
Da alegre infância que agora jaz.

Jaz mas de vez em quando,
Retorna a meu peito acalmar,
O bom humor da infância eu mando,
A todos que queiram comigo se alegrar.

domingo, 18 de abril de 2010

34 - Sono

Ai, que sono infantil e gostoso,
Estou a sentir neste caro momento,
Orfeu mais carinhoso e afetuoso,
Acalmando meu obtuso desassossego.

Melhor desligar-me de tudo,
E no berço ir-me deitar,
Já fiz do impossível um ludo,
Agora é hora de ir dormitar.

Minha cama jaz só à minha espera,
Preciso terminar apenas mais esta,
Esta cara poesia maestra e esperta,
Mais uma para minha literatura honesta.

Agora irei parar, findar, terminar,
Preciso na horizontal me colocar,
Já está me dando vontade de ir nanar,
Estes pequenos versos já irei terminar.

Agora findo este pequeno poema,
E na minha cama irei me assentar,
Prezo que fiquem bem na vida,
Um abraço e um beijo vou lhes deixar!

sábado, 17 de abril de 2010

33 - Promessas

Neste mundo tão moderno,
Vivo a deparar-me imenso,
Em qualquer dia hodierno,
Em qualquer horário tenso.

Mas com quê me deparo?
Com promessas vãs, vazias,
Tão sem sentido nem amparo,
Soam como vãs filosofias.

E o que dizer de tais engodos?
Sim, são engodos, estas promessas.
Promessas de tão vazios enganos,
O que faremos com tais egressas?

Estão sempre voltando, vãs promessas,
Voltando com mandos e desmandos vis,
Volta e meia voltam mais estressas,
Implicam até com o belo arco-íris.

Eu é que não vou ficar aqui a curtí-las,
Prefiro carregar, musicar qualquer poesia,
Minhas poesias não encarnam vilãs alheias,
Tais promessas carecem da eterna magia.

Em teimar com tais promessas morremos sós,
Ninguém gosta de ficar no eterno vácuo,
Esse vácuo do imenso nada, infinito, é atroz,
Mais atrozes são essas promessas, é o que falo.

Minha boca não tem semente para refutá-las,
Minha mente não consegue nem pensar em nada,
Nada de útil para ofertar nestas contendas,
Estou vazio, vivenciando o imenso, eterno nada.

Vou findar mais esta obra, por ora,
Vou findar junto com o anoitecer,
Dormitarei até o doce raiar da aurora,
Mas tornarei após o belo alvorescer.

Quero ver quem conseguirá então,
Refutar as vis, vazias promessas,
Minha mente agora só sonha em vão,
Mal consigo fechar minhas pestanas.

Porém quando Orfeu nos chama,
Tenho certeza, o sono logo vem,
Agora minha cama meu corpo reclama,
Quer minha companhia até mais além.

Então findarei mais este poema,
Já não tenho mais nenhuma semente,
Não sei com que semear dita feita,
Não sei quem ainda me agüente.

Termino aqui esta poesia,
A termino sem n'algum receio,
Sem medo de toda mestra magia,
Está na hora de meu suave recreio.

Vou parar agora, sem demora,
A todos deixo um doce, suave beijo,
Preciso para o berço ir embora,
Minha boca já está em franco bocejo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

32 - História Feliz Maranhense

Nascer, no Maranhão, há 21 anos,
Nas fartas terras do Maranhão,
Aqueles lindos e sedosos cabelos,
Que, depois, cresceriam como juba de leão.

Mas o que faço agora, com os cabelos,
Estes mesmos que já te cresceram?
Cresceram, e combinam com teus olhos,
Estes olhos que teus genes teceram.

E teceram com cuidado e zelo,
Para que se transformassem,
E, como tudo que é tão belo,
Viraram esta feliz história Maranhense!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

31 - Ao Cordelista Antônio Barreto

Meu caro, dileto mancebo,
Recebi e-mail de um bom amigo,
E-mail que te trouxe como escritor,
E-mail que veio denunciar teu alto valor.

Acabei por me furtar um momento,
Momento de tudo quanto semeio,
Parei para ler tua cara ciência,
Dita em verso e com sapiência.

Porém, suponho que esquecera um detalhe:
O Big Brother Brasil não é entalhe,
Celebrado pelo jornalista Pedro Bial,
Não entendi também quando o chamou Pedro Bienal.

Acaso estarias mandando-o ler um livro,
Aumentando própria cultura de casa de vidro?
Não sei qual foi tua verdadeira intenção,
Porém entendo de lúcida mente tua razão.

Também eu não concordo com tal programa mentecapto,
As ditas "belezas" deste vil programa não capto,
Nem estou diante da tela da Globo neste momento,
Considero o BBB um real, notório e insólito tormento.

Só clamo a ti que não te esqueças, bom poeta,
Pedro Bial é apenas um jornalista, bem porreta,
A serviço do Boni, este sim o vil capeta,
Que nos trouxe este BBB, o grave problema!

Grave por não satisfazer a cultura brasileira,
Problema por não trazer nada em forma de poesia,
Nem sequer trata-se de n'alguma literatura,
É um chato que minha mente não atura.

Garanto que a tua também não,
Tu pareces um rapaz de brio são,
Então escreva nova poesia, dileto,
Metendo o pau no mentor verdadeiro.

Pedro Bial apenas cumpre as ordens do Boni,
Este tremendo cara-de-pau não passa frio nem fome,
Mas finge conhecer a realidade de nosso Brasil,
Finge o Big Brother ser programa valente e varonil.

Só nos coloca todo apelo sexual,
Não se presta nem a sensual,
Não passa de apelo vulgar, putaria,
Repleto da mais vil baixaria.

Posso pedir ao gentil mancebo,
Rapaz creio também faceiro,
Dirija ao Boni teus achaques,
Bial Segue-Ordens, não merece ataques.

Chame a Rede Globo de animal,
Esta rede estupenda, fenomenal,
Esta sim merece xingamentos,
Por nos trazer vis tormentos.

Com um programa tão barato, boçal,
Esta sim merece ser inculcada de animal,
Uma rede que já foi outrora boa, agora banal,
Vive a nos trazer tal lavagem cerebral.

Coitado do ilustre Pedro Bial,
Não é nenhum pobre animal,
Está a seguir ordens somenos,
E você o está tendo de menos?

Que rebaixamento de estima,
Deste empregado brasileiro,
Empregado pela Globo estigma,
Trouxe programa de tormento.

Big Brother Brasil, tu és vulgar,
Boni e da Globo diretores, animais.
É só o que digo por ora, aliás,
Tal BBB, em casa não tem lugar.

Não dou assento a meu sofá,
Só pra assistir tal besteira,
Besteira que só meu ego atormenta,
Besteira que rola só na esteira.

Não acompanho esta vil baboseira,
Sem eira nem beira, vulgaridade banal,
Quero que toda esta corja prezepeira,
Perca audiência e se dê bem mal.

Nada tenho contra n'algum programa,
Desde que traga insólita cultura,
Mas pra este BBB não dou minha grana,
Tenho inteligência com desenvoltura.

Prefiro programa à lá J. Silvestre,
Este sim, trazia algo útil ao Brasil,
Este país varonil, selvagem e agreste,
Não preciso curtir besteira perene e vil.

Então meu caro Barreto,
Deixo cá meu lamento,
Na esperança que ataque,
Quem merece o achaque.

Pedro Bial não, a Globo,
Esta sim, vil animal,
Nos tira cultura e sono,
Com cultura infenomenal.

Foi-se o tempo em que tal emissora,
Era plena de cultura promissora,
Hoje porém nos atormenta com fuleiras,
Repletas de mais torpes, vis asneiras.

Espero que um dia melhorem isto,
Tal subordinação merece ter fim,
Bial é jornalista benquisto,
Com a ciência merece estar afim.

Demita-se do BBB, caro Bial,
Para que não sejas equiparado,
Ao Boni, este sim um animal,
Prefiro um Bial aculturado.

Agora estes versos irei findar,
Preciso esta poesia terminar,
Mas deixo à Globo um apelo,
Pare com o BBB, sórdido tormento!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

30 - Ablepsia

Como redigir um texto qualquer,
Se me encontro agora neste estado,
Estado mental que ora aflige meu ser,
Esta ablepsia me torna um abnegado.

Abnegado no que respeita à mente,
No que sujeita à sorte meu intelecto,
Um poeta sem palavras, sem semente,
É como me concentro em tal momento.

Como contornar este problema,
Isso já não sei responder, dizer,
Só sei que redigi mais este poema,
Buscando inspiração só pra contradizer.

Pra contradizer meu próprio ser,
E meu semblante agora desfigurado,
Pois sem olhos já não posso ver,
Poema livremente desenhado.

Se n'algum dado momento,
Minha inspiração voltar,
Voltará com tanto alento,
Fará minha mente vibrar.

E vibrarei de alegria,
Tanto quanto puder imaginar,
Escreverei nova poesia,
Assim que a inspiração voltar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

29 - Acaudilhado por um Sonho

Estou preso, inerte, neste sonho,
Um verdadeiro manicômio,
A me corromper a mente,
Destoando o que me há de decente.

Estou a sofrer com este caudilho,
Me desfaço em seu profundo martírio,
Qual promíscuo campo que semeio,
Sem saber para que me veio.

Vem-me a terna lembrança,
Da vistosa infância que tive;
Agora, já em púbere idade,
Não tenho mais toda aquela lambança.

Só me resta este adormecer profundo,
Sono que não me desperta nem por um segundo,
Nem pelo decreto já profetizado,
Serei agora libertado, sorteado.

Só me resta o desejo desta carta,
Que minha manidestra tece, sorrateira,
Luxuriamente ao sono destoado,
Então irei servir de mártir.

Ainda me resta a mente farta,
Imagino a prece mais bisbilhoteira,
Ir ter com o caudilho entronado,
Orar ao seu Espírito Santo.

Terei tempo ainda de ver brotar,
Do campo semeado com amor,
Um anjo de mais puro verbo amar,
A vir me tirar mais esta dor.

Como sofro com este sono, este sonho;
Transtornado, amargurado me sinto,
Por mais que pesadele pouco, muito pouco,
Sinto na boca este gosto de absinto.

Este pesadelo torna-se a cada dia,
Um verdadeiro abrolho para minh'alma sofrida,
Já não consigo mais nem parar em pé direito,
Com o corpo tão atravessado, teso, ereto.

Já não sei mais o que faço,
Deste sonho indigesto, duro,
Não sei mais como meço,
As letras a formar meu verbo.

Queria ter por mais uma vez,
Por puro, lírico prazer,
A nudez da palavra fina,
Descrever o que me assenta.

Mas não sei se conseguirei,
Ao menos terminar mais esta página,
Não sei mais se ainda sonharei,
Meus alvos sonhos da infância.

28 - Abrir um Desejo

Estou agora neste momento,
Abrindo um doce, sublime desejo,
Desejo de encontrar a Bela Adormecida,
Desejo de ir ver a Aurora de minha vida.

Desejo este que não vai-se embora,
Em minha casa se demora,
E em minha alma chora,
Pois ao meu peito não consola.

Para que consolar coração tão acostumado
Com um amor tão amaldiçoado?
Amor este em coma, desfalece, chora,
Vendo o triste sofrer da encantada Aurora.

domingo, 11 de abril de 2010

27 - Noite Abu

É este o silêncio noturno,
O abu que sempre almejo,
Para melhor labutar meu sono,
E ter o sonho que tanto desejo.

Sonho este que pode ser até acordado,
Ou então adormecido somenos,
Se adormeço um tanto plácido,
Meu sonho fica como a Vênus.

A Vênus, mulher tão bela,
Deusa tão distinta, distante,
Vive no Olimpo, Grécia bela,
Com suas curvas insinuantes.

Porém, se o sono é um desassossego,
Já sonho com a Aracne tecendo sua teia,
Teia que serve de armadilha ao ego,
Que deixa sem tráfego sangüíneo minha veia.

Deixo meu sangue somente,
Mas não me abrevio do sono,
Irei, sim adormecer minha mente,
Melhor dormir do que ficar insano.

sábado, 10 de abril de 2010

26 - Abrevando o Encéfalo

Cá estou a procurar no Aurélio,
Palavras e mais palavras,
Para melhor abrevar meu encéfalo,
Abrevar dessa sede que me chama.

Uma sede que só sabe reclamar,
Reclama por conhecimento,
Quer aprender um novo vocabular,
A tecer mais um momento.

Mais um momento de requinte,
Um requinte de se esbaldar,
Se esbaldar com novo léxico.

E se não aprender vocábulo seguinte,
Meu encéfalo irá se esfarelar,
Tornar-se-à sem nexo nem sentido.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

25 - Abobora

Se abobora minha dona,
Jaz tranqüila em sua cama,
Nesse tempo todo de coma,
Fazendo da minha vida, zona.

Não sei mais aonde está,
Todo aquele amor que sentia,
Ainda sinto aquele ardor,
Mas não sei mais a quem dar festa.

Se é ardor o que sinto,
Isso não sei responder,
Só sei que ainda amo,
Esse alguém que faz parte de meu ser.

Só sei que me sinto sofrer,
Mas não sei por mais quanto tempo,
Qual tempo irá demandar,
Até meu coração acordar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

24 - Figura Abemolada

Desta feita, teço, de mão cheia,
Mais esta exótica poesia,
Teço-a à figura abemolada,
Que tanto amo nesta vida.

Um tecer que não é cozer,
Nem ao mesmo tempo coser,
É apenas um eterno crescendo,
Que cresce a todo instante em meu peito.

Um peito já cansado de sofrer,
Mas que ainda gosta de você,
Ainda sofre sem sentido,
Pela figura de seu ser.

Se seu semblante não se importa,
Quero lhe ver sorrir eternamente,
Um sorriso que sempre me exorta,
E mais animado fica meu semblante.

Se mais uma vez puder lhe ver sorrir,
Ficarei contente para toda vida,
Uma vida que me faz sofrer e rir,
Essa vida que quer deixar de ser sofrida.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

23 - Abalo

Fico a pensar, divagar,
Sobre minha vida eflúvia,
Pensando em perfumar,
Tua existência abiscoitada.

Mas nem sempre se pode adornar,
E adorar tua pronúncia clara,
Com minha figura abichornada,
Tua face extremamente rara.

Se o fosse tentar, causaria abalo,
Ao semblante conjugado,
Mas desconjugo o que falo,
Por não saber ofertar meu outro lado.

E este abalo agora consumado,
A consumir minha mente está,
Vai se tornando demasiado,
Consumindo mais uma festa.

Agora é abalo embriagado,
E nenhuma sobriedade resta,
Se já é o fato consumado,
Só nos resta dormir mais uma sesta.

22 - Desde Então ...

Desde então ...
Quando fui viajar,
Uma viagem de sopetão,
Mas foi viagem devagar.

Desde então ...
Me relembro de você,
Quando começo a sonhar,
É o seu carinho doce,
Que me faz pensar.

E desde então ...
Ao chegar a primavera,
A primeira emoção,
Logo penso em você,
E em seu coração,
Que sempre me lisonjeia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

21 - Marilu

O meu amor,
Tem um jeito de ser,
E eu não consigo,
Sem você viver.

Por isso lhe digo,
Venha ser meu fruto,
Serei seu figo,
Um fruto louco.

Sou louco,
Louco por ti,
Se vou a você,
Venha a mim.

Toco o meu pinho,
Pensando em "tu",
Vamos ser "amigos",
Amiga Marilu?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

20 - Abocadura de Minha Menina

Que tarefa é esta, menina,
Tarefa mais explícita,
Aos olhos da cidade inteira, maninha,
Tu és auxiliar de dentista?

Neste fiel trabalho de jamais faltar,
A tua abocadura se encaminha,
Nesta profissão que lhe é faculta,
Por que não estudas a Odontologia?

Se tu não quiseres, tudo bem,
Sem delongas, minha boca fica caladinha,
E agora, me desculpe, sem mais, porém,
Subscrevo: Perdoe este Pero Vaz de Caminha!

domingo, 4 de abril de 2010

19 - Wendy

Ela nascera linda,
Bem pequenina,
Cabelos louros, escorridos,
Cresceu, e se tornara linda.

Era bem bonita,
Minha amada irmãzinha,
Seu nome é Wendy,
Mas a corruptela é "Dy".

Ela é da família,
Foi meu 1º. amor,
A 1ª. paixão,
Digo isso do fundo do coração.

sábado, 3 de abril de 2010

18 - Guerreira Maria Célia

Mãe,
Amiga em todas as horas,
Ri, quando está alegre,
É radiante como a lua,
Amavél em todas as horas.

Cozinha muito bem,
É espontânea,
Os filhos lhe adoram,
Lisonjeada ficará,
Quando ler este poema.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

17 - Melhores Amigos

Bons amigos não brigam,
Bons amigos não se quebram,
Bons amigos não se odeiam,
Bons amigos não são inimigos.

Os amigos que se prezam,
Jamais se confrontam,
Amigos de verdade, para o bem do outro,
Todo santo dia, eles rezam.

Bons amigos, sejamos, da humanidade,
Da humildade,
Bons amigos, sempre sejamos,
E, até a morte, então, naveguemos.

Bons amigos são fiéis,
São leais,
Não brigam entre si, e não têm a falsidade, e não se traem,
Porque, da gente, são os melhores.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

16 - Nossa Língua Portuguesa é Uma Surpresa!

Esta é a história de uma língua,
Língua falada, e língua escrita,
Que mais se assemelha a uma íngua,
És a língua que se ingurgita.

Proveniente do latim,
Que é teu idioma pai,
Dos brasileiros, és ínhaca, enfim,
Suportas nossos erros, sem único ai.

De Portugal, és o espeque,
Sinônimo de amparo, arrimo,
Ainda tens jeito moleque,
De franca formação que tanto amo.

Amo, porque te estudo,
Para esta poesia, adscrever,
Por ti, morro dum escrúpulo,
Pois, comigo, tens tudo a ver.

Não me negues, quero te prever,
Nesta minha singela poesia,
Te deixo me desejar, querer me ler,
Se me deixares ser espelho de tua vida.

Se estas rimas não te fazem jus sentido,
É porque as escrevi, desconhecendo-te na integridade,
Pois me foi um repente aduzido,
Registrar, a ti, minha lealdade.

Adveio aos brasileiros silvícolas, ainda,
Com os jesuítas portucalenses, ó língua singela,
És a língua-mãe, que, conosco, brinca,
De todas, é a mais formosa, sincera, e bela.

Nossa língua portuguesa, ainda nos é surpresa,
A ti, encômios, nossa nação te fazes, mestra faceira,
A ti, minha destra mão tece tão poesia bela,
Pois, de todas as línguas, tu fostes minha mestra primeira.

De que vale, doutas coisas conhecer,
Fazer de nossa vida, bocejo sobejado,
Se nossa própria língua, a saber,
Nos surpreende, dificultando caminho tropezado.

É por isso, que tu, vou estudar, ó língua pátria,
Se em não te conhecer, nossa glote se faz tronga,
Quero te botar, num poema de fina prata,
Se não te desse valor, me diria trouxa.

Do latim, és parente transversal,
Ó portuguesa, brasílica, amada língua,
És, de nós, o encômio fardo árduo, universal,
És nossa mestra primeira, és a mais amálgama amiga.

Uma poesia, à minha favorita, transverberei,
Em te estudando, sou indivíduo sôfrego, trapizonga,
E se tornas difícil, a mim, logo saberei,
Pois és, de minha nação, de meu país, a língua tramontana.

quarta-feira, 31 de março de 2010

15 - Anais de Porto Feliz

Compus esta obra finita,
À cidade alegre, sadia,
Compus à minha Porto Feliz,
Escrevi, nesta ode, livres anais.

Uma bela cidade, aonde meu coração ficou,
E, lá, reluzente, toda a emoção deixou,
Emoção, esta, complascente de minha vida,
Que, na outrora Araritaguaba, deitei alegria.

E com total harmonia, um grande amor vivi,
Foi aquela, outrora menina, a quem poesias fiz,
E uma eterna grande amizade que tive,
Na minha 2ª. casa, atual Porto Feliz.

Amor este, fora a 1ª. grande paixão,
Não fora minha mascote, me deixou com ilusão,
E a eterna grande amizade, um amigo ganhei,
Um homem a quem duradoura amizade deixei.

Houve, até, menina anglicanesa,
Minha célebre e vaidosa guerreira,
Serás, para sempre, gentil donzela,
Agora, mulher feita, serás errantemente bela.

De beleza errante porque feliz me faz,
Enamorada da capital a quem a chuva traz,
Desde novembro de 1984, para quem minha carta vai,
E tuas letras, antes, Porto Feliz, agora, Martinópolis, aqui caem.

terça-feira, 30 de março de 2010

14 - Acróstico

Apesar de divagar mal,
Como todo bom poeta,
Resolvi este acróstico deixar, e
Obreiramente, o escrevi, mas,
Sorrateiramente, deixei-o sem rima, pois
Todo poeta age assim de vez em quando,
Ignorante que é, não consegue
Chacoalhar seus devaneios,
Obrar poema melhor.

domingo, 28 de março de 2010

13 - Aurora, Passageira de Meu Amor

Aurora, tu és brilho,
Que trago sempre comigo,
És encanto, coração de todo amor,
Quero me abrir contigo.

Aurora, tu és espelho,
És sede de ciúme, eterna vingança,
Se me vês com outra dama.

Aurora, um nome fictício,
Um nome por mim criado,
És passageira de meu amor,
És meu trago inusitado.

Aurora, tu és meu reflexo,
Um doce encanto que adorno,
Se não puder te adorar, não me conformo.

sábado, 27 de março de 2010

12 - Estrela Cadente

Estrela cadente, alma virtuosa,
De minha cara, doce e gentil Aurora,
Vem, de alto e bom clamor,
Engrandecer-me de glamour.

Vives nesta Babilônia paulistana,
Sampa, de poluição enegrecida,
Terra da garota, meu ardor,
A quem pego fogo de amor.

Preciso ir ver um bom cardiologista,
Pra ver como andas minha vista,
Pois meu coração, se inflamou por tua cor,
Te chamo com vontade, de escudeira do amor.

E tal és, ó nobre escudeira,
À quem ofereço, com distinção,
Todo meu amor, de coração,
Todo meu louvor, de total paixão.

Como poderei viver solteiro,
Sem casar-me com linda flor,
Responda-me logo, meu amor,
Eu quero a despedida de solteiro.

Venha, estrela cadente de minha vida,
Tu és a estrela que mais me ilumina,
Adorei ver-te de véu e baby-doll,
Tu és bela, my wonderful girl.

Esqueça-te de meus arrouchos de bandido,
Esqueça-te de tudo, nobre donzela,
Quero-te por inteira para este escoteiro,
E não para esta São Paulo - que aguaceiro.

Terra da garoa, me devolva a fiel Aurora,
Quero-a para minha coleção,
Já estou cheio de desamores,
Em minha coeção de amores.

Quero dançar mais uma valsa,
Com meu Karajan vibrar, maestrar a poesia,
Só não quero que essa chama se apague,
O que eu quero? Quero morrer de alegria.

Sou como Vinícius: um poeta do amor,
Que vive nos tempos modernos, princesa,
Divagando com meus sonhos, Aurora,
Só pensando em como amar minha gentil donzela.

sexta-feira, 26 de março de 2010

11 - Oralina

Oralina, Oralina,
Mulher de arte,
E também muito aguerrida.

Oralina, Oralina,
Tu és uma parte,
De toda minha vida.

quinta-feira, 25 de março de 2010

10 - De Pensar Morreu um Burro

De pensar morreu um burro,
E de sonhar, nasceu-me uma esperança,
Esperança que se fez nome,
Esperança que logo vem-me à memória.

De pensar morreu um burro,
E de lembrar da vida, voltei,
Voltei para a imaginação do sonho,
E em ti, dolce vita, novamente sonhei.

De pensar morreu um burro,
Falecendo de uma sorte desprezível,
Só não sei se foi de fome,
Ou se foi da chaga visível.

De pensar morreu um burro,
E pensando chegou a algum lugar,
Chegou cambaleando, já tonto de sono,
E de ferida a pata, trotando devagar.

De pensar morreu um burro,
Com inocência, eu pergunto:
Era seu o valente, nobre eqüino?
Morreu na labuta, eu presumo.

De pensar morreu um burro,
Mas, e daí? Quem, um dia, não irá?
No futuro, meu coração ainda dista,
E daí, por mim, você só sonhará.

quarta-feira, 24 de março de 2010

9 - Um Momento de Inspiração

Certa vez, à luz vespertina,
Se encontrava em meu quarto,
Minha figura manidestra,
Me veio à mente tua figura lisonjeira.

Ouvia meu bom Karajan,
Enquanto estudava uma maneira,
De enaltecer, engrandecer,
Tua majestosa sorte anglicanesa.

Sorte com sentido de teu nome,
Que dá vontade de enflamular,
Tornar bandeira tua alma forte,
Uma bandeira para meu coração ganhar.

Fico abandonado a meu destino,
Pensando em ti, e a mente vaga,
E divaga, passageira, um véu sortílego,
Para cobrir-lhe a face clara.

De alva tez e retina enluarada,
Pois sim, ela brilha e a mente sara,
Sara dos males do corpo e da alma,
E vai com saúde até tua cútis clara.

Então pensas que não mais divago!
Engana-se. Em ti, amiga, tanto penso,
Em ti, e por ti, tanto que sonho,
Que meu coração já não se acha vago.

E, em pensar, lembro da Sampa querida,
Com seus crimes, sociedade de ruínas,
Vida que já se encontra perdida.
Só se achará dentro de outras poesias.

E eis que surge, no meu vagar,
Tua imagem encantadora,
E já me pego a lembrar,
De teu rosto de não mais menina.

E eis que surge, devagar,
Em mente extasiada, sonhadora,
E já me pego a pensar,
Bolar poesias para tão leal amiga.

E se pensas, doce Flora, que me acarinha,
De longa, sórdida distância, no coração,
Posso ainda ter corpo que sempre se amorrinha,
Mas a mente minha já sonhou esplêndida oração!

8 - Ao Luar

Certa noite, olhando o plenilúnio,
Parado ao peitoril da janela,
Observava, da noite, o prelúdio,
E a frívola lua singela.

Lembrei-me da minha córnica,
Nascera e vivera em São Paulo,
Levando-se sempre à comédia,
Sem sequer ligar ao meu encômio.

Encômio este desnecessário,
Pois ainda não achei dactilioteca,
Para dar-te de aniversário,
Não achei nalguma que te presta.

Não se iluda, minha cara,
Comprei a coleção no escuro,
Pois não estava o dia de luz clara,
Para ver se tal combina com nome anglo.

Da Cornualha já se via,
Cornamusas gritantes,
De minha poesia se lia,
Estes arrouchos conflitantes.

Não, não sou bandido,
Mas quero um coração roubar,
Com relação a ti, sou noviço,
Mas e daí? Não há idade para amar.

terça-feira, 23 de março de 2010

7 - A 1ª. Poesia a Gente Nunca Esquece

Desde a 1ª. paixão -
Desgaste ao coração,
Me lembrei, com razão,
De meus suspiros de aflição.

E te vi na compreensão,
Pensando em própria solidão,
Em verdade, dando vazão,
À mais pura lembrança, pensamento vão.

Desta tão vil distância,
Não sobrou tal esperança,
E me dei mal quando criança.

Nunca me esqueci deste amor,
Que veio de tão linda, bela flor,
Pois é a paixão, o elemento irradiador,
Fez com que a flâmula virasse um esplendor.

E se não deu para aprender a amar,
Deu para te compreender e gostar,
Gostar deste teu jeito de o piano tocar,
E na flauta, pretendo-te acompanhar.

Mas aí me lembrei da vil distância,
Que nos separa a contradança,
E desisti deste sonho da infância.

domingo, 21 de março de 2010

6 - 1ª. Paixão - Desgaste ao Coração

Esta é a história,
Da 1ª. paixão,
Irá afligir a memória,
Ou partir o coração.

Ser doido por ti,
Ser doido por teu coração,
É a sina que vem a mim,
E me invade com paixão.

É a história de uma flor,
À quem dei maior razão,
Pela existência deste amor,
Que me afligiu o coração.

E esta é a história,
Que me afligiu a memória,
Por estes dias, esta louca história,
Na qual conquistei a glória.

Nesta vida, é cada um por si,
Esta é a verdade que digo a ti,
Digo até mesmo a mim,
Este desgaste é mesmo o fim.

Aproveitei minha idade da inocência,
Me intrometi na vida da Realeza,
Esta poesia, dei a ti, Princesa,
E o meu amor, dei a Vossa Alteza.

sábado, 20 de março de 2010

5 - O Sonho e o Mar

Eu tive um sonho,
Vou te contar:
Estava em um prédio,
À beira-mar.

E lá embaixo,
Um rio de forte correnteza,
Com teu leito em pedra,
Acompanhando toda corredeira.

Estava no 13º.,
Número do azar,
Apreciando de contentamento,
Todo o imenso mar.

De aparência lagueal,
Visto do 13º. andar,
Notava-se que o marginal,
Desaguáva no mar.

E, de quando em quando,
Dava vontade de nadar,
Mas por teu amor, no entanto,
Desisti de pular.

Este Camões, batendo os olhos em uma foto,
Reconheceu sua linda e esplendorosa Inês,
Então, fico pasmado, parado em própria inércia,
Apreciando a imagem de tua bela e alva tez.

Então, minha cara, não se quixe,
Sou poeta, nobre jogral,
E se quiser que tu me deixes,
Fugirei pelo marginal.

Não te esqueças de tal ode,
Foi feita à tua beleza,
A Inês gata é a minha mascote,
E pertence à Alta Realeza.

Caso esqueças do amor que te dei,
No sonho pro mar olhei,
No sonho ao mar pulei,
Na realidade teu amor esperei.

O rio das corredeiras,
O rio que deságua no mar,
Nos dá sensação de ser báratro,
Não dá nem vontade de olhar.

E para quê olharia o rio?
Pra ficar com lembranças
Do teu amor que se foi?
Eta, vida espelunca!

E então gentil donzela,
Queira lembrar do amor,
Que no passado te dei!
Se lembre: por ti, na vida fiquei!

sexta-feira, 19 de março de 2010

4 - Uma Mulher de Talento

Maria Helena, meu talento,
Em ti, mulher, tanto penso,
Que digo: "_Aumento mas não invento".

Maria Helena, se em ti me acalento,
Não ligue se o livro for um espinho,
Pois este poeta é um grande pentelho.

Maria Helena, poste-se diante do espelho,
E de lá, analise o que aparece: Um reflexo,
Da mais bela das amáveis musas de Benevento.

Maria Helena, tu que és minha tia,
Também és obra-de-arte,
De toda Malavolta, esta nobre família.

Maria Helena, tia minha,
Mulher de talento e muita classe,
E também dama atrevida.

Maria Helena, minha tia querida,
Tu és de minha alva vida parte,
És Vésper, estrela que brilha eterna.

quinta-feira, 18 de março de 2010

3 - A Estrela

Olhem, é a estrela mais bonita,
É a garota que se me apraz,
Pasmem, vem com o circo da alegria,
E eu lhe vou logo atrás.

É a mais bela estrela guia,
É a estrela de Maria,
É a estrela que me resplandecia,
É a estrela da minha vida!

Óh, estrela altiva e fúlgida,
Esqueça as palavras bromas,
E toda a poesia borgúncia.
Lembre-se apenas da poesia douta.

Me lembrem dos mistérios,
Que produz esta estrela guia,
E me lembrem dos contraltos,
Da musa de minha vida.

2 - Mãe

Mãe! Primeira pessoa que vejo,
Logo depois de nascer!
Mãe! Primeira pessoa que vejo,
Quando acordo de manhã!
Em certas horas e sempre,
É a melhor amiga que tenho!
Mãe, só tem uma,
E esta é a minha única!

quarta-feira, 17 de março de 2010

1 - Árvore da literatura

"_Ei, o que está acontecendo?
Estão a me enterrar. Como podem?
Estou viva! Mal nasci, saí da mamãe.
E já querem me enterrar?
Brrr! Que terra fria estão jogando em mim.
Que troço é esse?
Me enterraram.
Ai! Não! Mais essa agora?
Fui enterrada viva,
E estão a me molhar a cova?
Ugh! Que gente!
Ei, o que ocorre? Estou crescendo!
Ah, que bom, vou brotar!
Ufa, que sufoco!
Viver enterrada, terrível!
Terra com calafrio, brrr!, horrível!
Oh, que pena! Meus pés continuam lá embaixo.
Não posso mover-me. Mas que bom, ainda cresço.
Oh, incrível!
Que bonita fiquei!
Cresci! E agora sou árvore!
Mas não!
Estão a matar-me!, cortar-me!
Estou sendo processada! Socorro! Vou desmaiar!
Estou acordando!
Oh, não! Que há comigo? Era árvore, bem bonita,
Mas agora, sou livro.
E então, leitor, como sou?"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Prefácio

Era uma vez,
Um prefácio,
Que ainda estava,
Por ser escrito.

Escrito então se via,
Naquela bela mente,
Outrora fraca, mas já se lia,
Obra escrita poeticamente.

Escrito se via
Numa folha de papel
De tez branca
E branda textura.

Escrito se lia
Na folha branca do papel,
Tudo o que o poeta pensaria
Para uma obra de cordel.

Era um prefácio vago,
Porém, se tornara claro,
Quando escrito, era algo,
De mais puro, fino trato.

Do escrito em vão,
Escrito se lia,
Escrito se via,
Tudo se sentia,
O que o poeta, em clarão,
Algo imaginaria,
Algo pensaria,
Agora este escrevia.

Um poema é como um livro,
Pode ter tomos ou capítulos,
Tem versos brancos ou livres,
Pode até vir com rima.

Vindo com ou sem rima,
Em claro e bom tom no poema se lia,
Tem versos brancos, vindo de prima,
O poema fala do que se sentia.

Um poema é como a neve:
É claro, macio, alvo e leve;
Eleva, à mente, a ternura,
E a brandura, à sua estrutura.

Como de uma toca,
Que de casa faz a lebre,
Recitado de qualquer boca,
O poema é sempre mui célebre.

Um poema pode dizer tudo,
Só com uma pequena palavra
E pode querer dizer, mas ficar mudo,
Sem falar o que na mente se poetava.

Escrito por minha mão,
Meu poema sorria,
Meu poema se via,
Em mente da mais vazia.
Saindo do coração,
Meu poema servia,
Às pessoas, tudo dizia,
E fazer, se sentia.

domingo, 14 de março de 2010

Poesia Diversa

Boa noite!

"Poesia Diversa" é o título de meu livro de poesias. Embora ele não esteja todo no papel, decidi colocar todas as 50 poesias que estou transferindo aos poucos para o papel aqui neste blog. No entanto, irei postá-las igualmente aos poucos, começando amanhã mesmo. Então gostaria de informar que parei de fazer postagens neste blog até que meu livro esteja concluído - quem quiser ver postagens atualizadas sobre assuntos que me interessam, remeta-se por obséquio, ao sítio Netlog (http://pt.netlog.com/malavolta_1977) pois é somente por lá que irei fazer minhas postagens; deixarei o http://terrapangeia.blogspot.com para postar minhas poesias até concluir o livro todo.
Por ora é só o que queria comentar.

Amplexos sinfônicos!

sábado, 13 de março de 2010

Ataques de cães - Como escapar

Boa noite, leitores!

Essa semana, abri um e-mail um pouco antigo já - recebido em fevereiro - enviado por meu amigo Angolla. O e-mail trazia um vídeo no qual Padre Marcelo Rossi ensina como se deve enfrentar ataques de rotweillers, só para citar uma raça qualquer.
" _ É só olhar para cima!", afirmou o Padre, "Se você não demonstrar ter medo o cachorro não vai te atacar."
Eis o vídeo para sua apreciação:
http://mtv.uol.com.br/trashblog/blog/padre-marcelo-ensina-como-nao-ser-atacado-por-rotweillers
Vejam só que belo exemplo de um completo analfabeto em adestramento de cães! Padre Marcelo que me desculpe, não quero ofendê-lo, muito pelo contrário, o tenho na mais alta estima, sou um grande admirador de sua obra messiânica (e também da musical), porém convenhamos, Padre Marcelo não entende absolutamente nada de adestramento! Onde já se viu dar um conselho desses? Pior ainda seguí-lo? (Vejam o estado no qual ele ficou após ser atacado por seis cães - e nenhum deles era rotweiller - !!!)
Padre Marcelo, por acaso o senhor é cinófilo profissional? É adestrador de cães? É médico-veterinário? Ou algo parecido? Padre, me desculpe a franqueza - não quero lhe ofender, mas prefiro lhe ofender e lhe humilhar a mentir - um aconselhamento desses é completamente equivocado! Sou cinófilo e adestrador, além de acompanhar sempre que possível - pela televisão ou aqui pela internet mesmo - o trabalho de outros adestradores profissionais juramentados. Não serei hipócrita, não sou juramentado nem profissional da área, apenas aprendi para adestrar eu mesmo meus cães; porém, por já ter querido adestrar eu mesmo meus cães, acabei me tornando um profundo pesquisador a respeito, sei do que falo. Em hipótese alguma se deve olhar para cima diante de um cão raivoso, vindo em sua direção. Tente escapar. Se tal não for possível, sente-se na calçada - na sarjeta mesmo - encolha o corpo de modo que a cabeça fique entre os joelhos, com o rosto voltado para baixo e os braços arqueados, rentes ao corpo, em uma posição na qual as orelhas fiquem protegidas pelas mãos. Essa é a melhor forma de se proteger de um ataque quando não há por onde correr. Qualquer dúvida, pergunte ao adestrador Gilberto - aquele que já foi no Domingão do Faustão, lembra? - pois ele é profissional há mais de 20 anos. Foi o Gilberto que adestrou os teckels para a propaganda comercial do Turbo Gás Cofap - não só os teckels, como também os sheepdogs e demais raças que trabalharam na figuração desse comercial - , lembra? Tal propaganda circulava na televisão nos anos 1980 e 1990.
Bom, era só essa elucidação que vim fazer aqui, espero que seja do agrado do Padre e de quem mais for lê-la. E Padre, com todo o respeito, deixe a arrogância de lado, ser Teólogo não é o mesmo que ser sabe-tudo, seja humilde, por favor! Eu por exemplo, não saio por aí querendo discutir assuntos dos quais não entendo, só discuto o que estudei ou estudo atualmente, mesmo que esteja começando a estudá-los (é bom, a gente acaba aprendendo mais). Sugiro a vós que procure um adestrador juramentado para lhe ensinar adestramento de cães e outras coisas congêneres. Se quiser estudar a área como auto-didata, também pode, existem vídeos - tanto em VHS quanto em DVD - e revistas que explicam passo-a-passo cada etapa das mais variadas abrangências do adestramento, o que inclui conhecimentos básicos sobre como agir em caso de ataque. Desculpe o sermão - não sou Padre nem Pastor, nada entendo de Teologia - mas achei necessário vir elucidar alguns fatos. Sugiro que esstude mais a área. Qualquer dúvida, me coloco à disposição.

Amplexos sinfônicos!

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida sem caricaturas

Como é a vida ...
Agora no fim da tarde, trafegando pela internet, encontrei uma notícia sobre o falecimento - melhor seria assassinato a sangue frio, coisa de calculista - do caricaturista Glauco Villas Boas (eis um sobrenome que adquiriu fama - acreditem - com indigenismo e não caricatura; só não sei responder se há ligação entre Glauco Villas Boas e Orlando Villas Boas, se são parentes ou se é mera coincidência de sobrenome) e de seu filho Raoni. Conta-se que Raoni já teria colaborado com o pai. Acabei agora me recordadndo da morte por hemofilia de outro caricaturista - e também cartunista - Henfil (o irmão do Betinho, o sociólogo pai do Fome Zero. Ou você pensou que o Lula é o idealizador do Fome Zero? O Fome Zero é filho de um projeto criado pelo sociólogo Betinho há mais de 20 anos) e acabei imaginando como precisamos de artistas com urgência. Logo, logo gente como Ziraldo, Azulay, Maurício de Souza - todos já de uma certa idade, desculpem a ofensa, chamá-los de velhos, mas só estou querendo ser franco, não quero ser hipócrita - estarão partindo também devido a suas idades. Quem vai se ocupar dessa carreira? Eu não conheço nenhum dos jovens talentos dessa área, a não ser um rapaz que encontrei outro dia pela internet, fez uns desenhos humanizados das personagens Disney que achei simplesmente fantásticos, dignos de fazer Karl Barks levantar do túmulo para aplaudir. Enfim, com os artistas envelhecendo - e quem não envelhece? - e falecendo, ou morrendo jovens demais como é o caso do Glauco - artistas não são imunes a tiros - , quem vai dar continuidade a esses trabalhos? Vivo me fazendo essa pergunta.
Bom, não irei me extender em demasia, quis apenas tecer algumas palavras pela arte brasileira e apreciar profundos sentimentos ao passamento de Glauco e seu filho Raoni. Que Deus os tenha, guarde e abençoe!

Amplexos sinfônicos!

sábado, 6 de março de 2010

Vacinação - É mesmo mister?

Não me recordo se ontem ou anteontem, vi pela televisão as chamadas para a vacinação contra o vírus AH1N1. Mas será que a tal vacinação é mesmo mister, quer dizer, necessária? Será que ela é viável? Bom, ano passado - e não faz muito, tem só alguns meses - minha mãe trouxe um vírus comum para casa e eu acabei o contraindo. Ficamos 3 meses gripados, tomando medicação receitada por médicos especialistas e nada de sarar. Nossa gripe evoluía, somente; sarar que é bom, nada! Só que minha mãe trabalha como auxiliar de enfermagem, então é obrigada a tomar as vacinas todas antes das campanhas serem abertas ao público. Ela havia tomado a vacina da gripe comum antes de abrirem a campanha para os idosos tomarem. Agora com essa tal AH1N1, estão querendo abrir campanha de vacinação para diversas faixas etárias, incluindo a minha - dos 30 aos 39 anos (só lembrando que concluí 33 em janeiro) - e, pessoalmente, estou tentando convencer minha mãe a boicotar a vacinação. Da parte dela, ela me recomendou que iria conversar com seu médico primeiro; de minha parte, me recuso a tomá-la! Ano passado, uma gripe comum, que o médico não conseguiu curar, evolui - em mim - para um misto de pneumonia e sinusite (nunca havia tido sinusite até então) e posso falar francamente, quase morri! Passei perto de uns três meses com a gripe antes dela evoluir, depois mais um bocado de tempo depois dela ter evoluído. Isso porque minha mãe havia tomado a vacina em seu local de trabalho. Mas o que vem a ser uma vacina? Quem é cientista escolado que nem eu - sou auto-didata em tudo o que se possa imaginar, inclusive Ciências, versão Bacharelato - e, portanto, sei de que são feitas as vacinas. Elas são feitas com o vírus vivo, supostamente em eenfraquecido e em estado de dormência. Então se para ficar imune você precisa ficar levemente doente para que seu corpo produza anti-corpos´- e nós quase passamos desta para melhor no ano passado - , eu me recuso a tomar a vacina para a AH1N1! Se um vírus enfraquecido, sem potência para prejudicar ninguém, adormecido, e proveniente de uma gripe comum em países tropicais como o Brasil quase me levou ao crematório (tenho o desejo de ser cremado depois de morrer, mas isso é assunto para um outro texto), calculem meus leitores o que não irá fazer comigo um vírus nascido na Europa, onde o clima é temperado? Nós não sabemos como esse vírus reagirá e os "bam-bam-bans" da OMS já querem obrigar todo mundo a tomar essa porra? Caralho, eu é que não tomo! Sou teimoso mesmo! Algumas elucidações sobre esse maldito vírus - se alguém conhecer outro adjetivo melhor para o bandido, por favor, estou aberto a sugestões - vêem a calhar: 1ª. - Como já disseram todos os meios de comunicação de massa, tal vírus nasceu na Ásia e depois emigrou para a Europa. A Europa - para quem não a conhece - tem um clima temperado, não é como a América Latina, com clima de tropical úmido à tropical, de tropical à semi-árido. Não sabemos como o vírus se adaptaria entre a gente. Então como iremos ir "injetando" uma versão "mansinha" desse vírus em nossa circulação sanguínea? É demais para minha cabeça! 2ª. - Como já afirmei, tal vacina foi feita com o vírus em si, talvez congelado. Ele está enfraquecido, é certo, mas viveu na Europa, acostumou-se ao clima de lá, não ao nosso, não sabemos como ele vai reagir por aqui, em nossa circulação sanguínea. Essa vacina foi testada, por acaso? Gostaria que alguma autoridade médica brasileira me apresentasse provas - concretas, não empíricas - de que a vacina foi devidamente testada e tenha resultado satisfatoriamente. 3ª. - Tal vacinação foi produzida - até onde sei - na Suíça - clima temperado - então, fica a pergunta: Que certezas podemos ter de que ela servirá para nos certificar a saúde, para nos auxiliar verdadeirmente contra essa porra de vírus? Pois se a vacina é o próprio vírus!! Por isso, encarecidamente vos peço, meus amigos, não tomem essas vacinas, a menos que nossos meios de comunicação de massa coloquem nossas autoridades médicas e sanitárias apresentando-nos provas reais e concretas de que a vacina funcionará para nós, brasileiros! Por enquanto, façamos um boicote à vacinação, não injetemos o vírus estrangeiro a nós em nossas veias, não permitamos que ele nos cavalgue, nos trafegue, nos navegue! Boicote à vacina! (Preciso ser franco, estou me sentindo um daqueles maníacos que se revoltaram contra o sanitarista Oswaldo Cruz no passado; com a grande vantagem que eu tenho conhecimentos que aquelas pobres e infelizes almas não tinham ...) Poderia citar ainda mais e mais razões, porém creio que sejam só estes os argumentos que tenho para o momento. Sem mais delongas, me despeço cordialmente! Amplexos sinfônicos!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mazelas com a Stetnet

Caso alguém do Blogspot queira ver a humilhação que a empresa prudentina de internet - fornecedora via antena de rádio de um suposto sinal banda larga - Stetnet, faz com quem compra seu plano de internet banda larga, via comodato, antena de rádio, coloquei um novo texto em meu blog na Netlog, como prova do que era a conexão que me forneciam e de qual é a conexão que recebo hoje (ADSL), via Speedy - Portal Terra como provedor. Eis o link: http://pt.netlog.com/malavolta_1977/blog/blogid=1943066#blog. Espero poder auxiliar outros do Oeste Paulista a se livrarem da influência dessa máfia denominada Stetnet! Amplexos sinfônicos! Hamelin