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sexta-feira, 30 de abril de 2010

45 - Flauta Mágica

Minha flauta não é mágica,
Como a do excelente Amadeus,
Mas se presta a tocar seresta,
À estes caros ouvidos teus.

Ela ao menos toca tanto assim,
Nem toca tão bem somenos,
Mas dá-te dádiva sem fim,
E arranca teus calmos suspiros.

Te faço suspirar com minha música,
Te faço minha música cantar,
Minhas notas transformo em fuga,
Para tua alma acompanhar.

Me transformo então em teu regente,
E te transformo em minha orquestra,
Faço-te acompanhar até pelo trompete,
Faço-te entoar a mais bela seresta.

Uma música em poema deixo a ti,
Não é segredo para ninguém,
À preciosa jóia que amo sem fim,
Deixo esta poesia e algo mais além.

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