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sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida sem caricaturas

Como é a vida ...
Agora no fim da tarde, trafegando pela internet, encontrei uma notícia sobre o falecimento - melhor seria assassinato a sangue frio, coisa de calculista - do caricaturista Glauco Villas Boas (eis um sobrenome que adquiriu fama - acreditem - com indigenismo e não caricatura; só não sei responder se há ligação entre Glauco Villas Boas e Orlando Villas Boas, se são parentes ou se é mera coincidência de sobrenome) e de seu filho Raoni. Conta-se que Raoni já teria colaborado com o pai. Acabei agora me recordadndo da morte por hemofilia de outro caricaturista - e também cartunista - Henfil (o irmão do Betinho, o sociólogo pai do Fome Zero. Ou você pensou que o Lula é o idealizador do Fome Zero? O Fome Zero é filho de um projeto criado pelo sociólogo Betinho há mais de 20 anos) e acabei imaginando como precisamos de artistas com urgência. Logo, logo gente como Ziraldo, Azulay, Maurício de Souza - todos já de uma certa idade, desculpem a ofensa, chamá-los de velhos, mas só estou querendo ser franco, não quero ser hipócrita - estarão partindo também devido a suas idades. Quem vai se ocupar dessa carreira? Eu não conheço nenhum dos jovens talentos dessa área, a não ser um rapaz que encontrei outro dia pela internet, fez uns desenhos humanizados das personagens Disney que achei simplesmente fantásticos, dignos de fazer Karl Barks levantar do túmulo para aplaudir. Enfim, com os artistas envelhecendo - e quem não envelhece? - e falecendo, ou morrendo jovens demais como é o caso do Glauco - artistas não são imunes a tiros - , quem vai dar continuidade a esses trabalhos? Vivo me fazendo essa pergunta.
Bom, não irei me extender em demasia, quis apenas tecer algumas palavras pela arte brasileira e apreciar profundos sentimentos ao passamento de Glauco e seu filho Raoni. Que Deus os tenha, guarde e abençoe!

Amplexos sinfônicos!

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