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segunda-feira, 15 de março de 2010

Prefácio

Era uma vez,
Um prefácio,
Que ainda estava,
Por ser escrito.

Escrito então se via,
Naquela bela mente,
Outrora fraca, mas já se lia,
Obra escrita poeticamente.

Escrito se via
Numa folha de papel
De tez branca
E branda textura.

Escrito se lia
Na folha branca do papel,
Tudo o que o poeta pensaria
Para uma obra de cordel.

Era um prefácio vago,
Porém, se tornara claro,
Quando escrito, era algo,
De mais puro, fino trato.

Do escrito em vão,
Escrito se lia,
Escrito se via,
Tudo se sentia,
O que o poeta, em clarão,
Algo imaginaria,
Algo pensaria,
Agora este escrevia.

Um poema é como um livro,
Pode ter tomos ou capítulos,
Tem versos brancos ou livres,
Pode até vir com rima.

Vindo com ou sem rima,
Em claro e bom tom no poema se lia,
Tem versos brancos, vindo de prima,
O poema fala do que se sentia.

Um poema é como a neve:
É claro, macio, alvo e leve;
Eleva, à mente, a ternura,
E a brandura, à sua estrutura.

Como de uma toca,
Que de casa faz a lebre,
Recitado de qualquer boca,
O poema é sempre mui célebre.

Um poema pode dizer tudo,
Só com uma pequena palavra
E pode querer dizer, mas ficar mudo,
Sem falar o que na mente se poetava.

Escrito por minha mão,
Meu poema sorria,
Meu poema se via,
Em mente da mais vazia.
Saindo do coração,
Meu poema servia,
Às pessoas, tudo dizia,
E fazer, se sentia.

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