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quinta-feira, 6 de maio de 2010

49 - Chaturanga

Chaturanga, jogo bem faceiro,
Idolatro desde meu nascimento,
Este jogo sublime, tão maneiro,
Dele sou idólatra costumeiro.

Já nem sei em quantas partidas,
Usei tão incrível tabuleiro,
São jogadas muito bem sortidas,
As deste jogo amigo, companheiro.

Jamais quero perder este vício,
Dentro do qual vivi e me criei,
Ao jogo mando um doce beijo,
É um jogo em que sempre tombarei.

Tombo Rei, Dama, Torre, Bispo, Cavalo,
Tombo até meus oito Peões com jeito,
Não quero me curar, abandonar o vício,
Amo este notável jogo, sempre o alimento.

Chaturanga, sinônimo e arquétipo indiano,
Do notável, famoso jogo de xadrez,
Tu és de minha alma o meridiano,
Vou te jogar mais outra vez.

2 comentários:

  1. Por enquanto só o número, ainda estou organizando algumas poesias que tenho avulsas; quando me decidir sobre qual figurará nesse número, venho postá-la.

    Amplexos sinfônicos!

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  2. Ufa!, demorei, mas até que enfim consegui um tempinho em minha conturbada agenda para vir fazer nova postagem por aqui. Esta é para homenagear meu esporte favorito, o jogo de xadrez (cujo nome indiano consta no título), também conhecido como jogo dos reis. Agora só falta a qüinqüagésima poesia e completo o "Poesia Diversa".
    Ah!, quem tiver twitter e quiser seguir este músico metido a poeta, fique à vontade! No twitter, eu sou o @FlutistHamelin.

    Amplexos sinfônicos!

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