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domingo, 2 de maio de 2010

47 - Térmita

Eita bichinho comilão,
Este tal térmita,
Parece mais um glutão,
A devorar madeira.

Esta poesia que agora deixo,
Espero que te alimente o bucho,
Pra deixar de lado teu desejo,
De consumir meus móveis, bicho!

Sei não, este bichinho é danado,
Manda ver nas madeiras de casa,
Nada escapa do térmita folgado,
Principalmente quando abre tua asa.

Abre asas e sai voando,
Pra consumir até mesmo telhas,
Bate-te a fome até mesmo quando,
De bucho cheio, satisfeito, tu já estás.

Come telha, tijolo, madeira,
Não deixa nada para trás,
Não deixa a mínima madeixa,
É mais glutão que muita traça.

O que fazer com móveis atacados,
Por este bichinho tão traquinas?
Ninguém se garante contra estes danados,
Deles, todas as casas estão cheias.

Térmita, tua fome voraz assombra,
Até quem é cheio de soberba,
Come desde quando o sol desponta,
De tudo quanto é de madeira.

Tua fome insaciável, quando chega,
Te faz comer até mesmo uma casa inteira,
Quando atacas em colônia, então,
Sei que comes até tacos do chão.

Quando ficarás satisfeito, pirralho?
Eita, tu és bichinho bem danado,
Não assusta-te nem com dente d'alho,
Come tudo que encontra dum só trago.

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