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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

50 - Coma

Espero um dia poder-te carregar,
Em meus braços, em meu colo,
E por teu notório amor suplicar,
Quero beijar onde pisas no solo.

Conheci-te menina-moça ainda,
Com 13 anos e rostinho angélico,
conheci-te em uma graça bem-vinda,
vejo-te sempre em um sonho profético.

Em um sonho te vejo acordada,
No campo, em meio às flores,
Brincando e sorrindo por nada,
Já esquecida de todas as dores.

As amarguras ficaram no passado,
Onde figuram todos os entraves,
É com as alegrias que ficas no prado,
Sorrindo como se freqüentasse raves.

Nestas festas de jovens,
Ficas com teu espírito,
Pousas entre as nuvens,
Onde permanece meu grito.

É um grito de desespero,
Pois em tal estado me encontro,
Do coma, acordes, é o que espero,
Com meu carinho em forma de sopro ...

3 comentários:

  1. Peço minhas humildes desculpas aos leitores pela demora em concluir meu livro de poesias (denominado Poesia Diversa) e também por ter redigido essa justamente sobre o coma que me aflige. Só eu sei como é duro, avassalador, tratar desse delicado assunto. Agora darei um tempo, preciso me organizar. Assim que puder, retorno.

    Amplexos sinfônicos a todos!

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  2. Boa tarde Pangéia! Nunca mais soube nada de você!
    Como é que andam as coisas?

    Acabei por vir para ao seu blog, e vou seguir ;)

    Beijos e tudo de bom! *

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  3. Boa noite, Andreia!

    Sim, é verdade, andei um pouco sumido do seu blog. E não se faça de rogada, rapariga, podes seguir o meu à vontade, me é um prazer!

    Beijão pra você também!

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