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quinta-feira, 1 de abril de 2010

16 - Nossa Língua Portuguesa é Uma Surpresa!

Esta é a história de uma língua,
Língua falada, e língua escrita,
Que mais se assemelha a uma íngua,
És a língua que se ingurgita.

Proveniente do latim,
Que é teu idioma pai,
Dos brasileiros, és ínhaca, enfim,
Suportas nossos erros, sem único ai.

De Portugal, és o espeque,
Sinônimo de amparo, arrimo,
Ainda tens jeito moleque,
De franca formação que tanto amo.

Amo, porque te estudo,
Para esta poesia, adscrever,
Por ti, morro dum escrúpulo,
Pois, comigo, tens tudo a ver.

Não me negues, quero te prever,
Nesta minha singela poesia,
Te deixo me desejar, querer me ler,
Se me deixares ser espelho de tua vida.

Se estas rimas não te fazem jus sentido,
É porque as escrevi, desconhecendo-te na integridade,
Pois me foi um repente aduzido,
Registrar, a ti, minha lealdade.

Adveio aos brasileiros silvícolas, ainda,
Com os jesuítas portucalenses, ó língua singela,
És a língua-mãe, que, conosco, brinca,
De todas, é a mais formosa, sincera, e bela.

Nossa língua portuguesa, ainda nos é surpresa,
A ti, encômios, nossa nação te fazes, mestra faceira,
A ti, minha destra mão tece tão poesia bela,
Pois, de todas as línguas, tu fostes minha mestra primeira.

De que vale, doutas coisas conhecer,
Fazer de nossa vida, bocejo sobejado,
Se nossa própria língua, a saber,
Nos surpreende, dificultando caminho tropezado.

É por isso, que tu, vou estudar, ó língua pátria,
Se em não te conhecer, nossa glote se faz tronga,
Quero te botar, num poema de fina prata,
Se não te desse valor, me diria trouxa.

Do latim, és parente transversal,
Ó portuguesa, brasílica, amada língua,
És, de nós, o encômio fardo árduo, universal,
És nossa mestra primeira, és a mais amálgama amiga.

Uma poesia, à minha favorita, transverberei,
Em te estudando, sou indivíduo sôfrego, trapizonga,
E se tornas difícil, a mim, logo saberei,
Pois és, de minha nação, de meu país, a língua tramontana.

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