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quinta-feira, 8 de abril de 2010

24 - Figura Abemolada

Desta feita, teço, de mão cheia,
Mais esta exótica poesia,
Teço-a à figura abemolada,
Que tanto amo nesta vida.

Um tecer que não é cozer,
Nem ao mesmo tempo coser,
É apenas um eterno crescendo,
Que cresce a todo instante em meu peito.

Um peito já cansado de sofrer,
Mas que ainda gosta de você,
Ainda sofre sem sentido,
Pela figura de seu ser.

Se seu semblante não se importa,
Quero lhe ver sorrir eternamente,
Um sorriso que sempre me exorta,
E mais animado fica meu semblante.

Se mais uma vez puder lhe ver sorrir,
Ficarei contente para toda vida,
Uma vida que me faz sofrer e rir,
Essa vida que quer deixar de ser sofrida.

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