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sábado, 27 de março de 2010

12 - Estrela Cadente

Estrela cadente, alma virtuosa,
De minha cara, doce e gentil Aurora,
Vem, de alto e bom clamor,
Engrandecer-me de glamour.

Vives nesta Babilônia paulistana,
Sampa, de poluição enegrecida,
Terra da garota, meu ardor,
A quem pego fogo de amor.

Preciso ir ver um bom cardiologista,
Pra ver como andas minha vista,
Pois meu coração, se inflamou por tua cor,
Te chamo com vontade, de escudeira do amor.

E tal és, ó nobre escudeira,
À quem ofereço, com distinção,
Todo meu amor, de coração,
Todo meu louvor, de total paixão.

Como poderei viver solteiro,
Sem casar-me com linda flor,
Responda-me logo, meu amor,
Eu quero a despedida de solteiro.

Venha, estrela cadente de minha vida,
Tu és a estrela que mais me ilumina,
Adorei ver-te de véu e baby-doll,
Tu és bela, my wonderful girl.

Esqueça-te de meus arrouchos de bandido,
Esqueça-te de tudo, nobre donzela,
Quero-te por inteira para este escoteiro,
E não para esta São Paulo - que aguaceiro.

Terra da garoa, me devolva a fiel Aurora,
Quero-a para minha coleção,
Já estou cheio de desamores,
Em minha coeção de amores.

Quero dançar mais uma valsa,
Com meu Karajan vibrar, maestrar a poesia,
Só não quero que essa chama se apague,
O que eu quero? Quero morrer de alegria.

Sou como Vinícius: um poeta do amor,
Que vive nos tempos modernos, princesa,
Divagando com meus sonhos, Aurora,
Só pensando em como amar minha gentil donzela.

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