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quarta-feira, 24 de março de 2010

8 - Ao Luar

Certa noite, olhando o plenilúnio,
Parado ao peitoril da janela,
Observava, da noite, o prelúdio,
E a frívola lua singela.

Lembrei-me da minha córnica,
Nascera e vivera em São Paulo,
Levando-se sempre à comédia,
Sem sequer ligar ao meu encômio.

Encômio este desnecessário,
Pois ainda não achei dactilioteca,
Para dar-te de aniversário,
Não achei nalguma que te presta.

Não se iluda, minha cara,
Comprei a coleção no escuro,
Pois não estava o dia de luz clara,
Para ver se tal combina com nome anglo.

Da Cornualha já se via,
Cornamusas gritantes,
De minha poesia se lia,
Estes arrouchos conflitantes.

Não, não sou bandido,
Mas quero um coração roubar,
Com relação a ti, sou noviço,
Mas e daí? Não há idade para amar.

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