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quarta-feira, 7 de abril de 2010

23 - Abalo

Fico a pensar, divagar,
Sobre minha vida eflúvia,
Pensando em perfumar,
Tua existência abiscoitada.

Mas nem sempre se pode adornar,
E adorar tua pronúncia clara,
Com minha figura abichornada,
Tua face extremamente rara.

Se o fosse tentar, causaria abalo,
Ao semblante conjugado,
Mas desconjugo o que falo,
Por não saber ofertar meu outro lado.

E este abalo agora consumado,
A consumir minha mente está,
Vai se tornando demasiado,
Consumindo mais uma festa.

Agora é abalo embriagado,
E nenhuma sobriedade resta,
Se já é o fato consumado,
Só nos resta dormir mais uma sesta.

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