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quinta-feira, 15 de abril de 2010

31 - Ao Cordelista Antônio Barreto

Meu caro, dileto mancebo,
Recebi e-mail de um bom amigo,
E-mail que te trouxe como escritor,
E-mail que veio denunciar teu alto valor.

Acabei por me furtar um momento,
Momento de tudo quanto semeio,
Parei para ler tua cara ciência,
Dita em verso e com sapiência.

Porém, suponho que esquecera um detalhe:
O Big Brother Brasil não é entalhe,
Celebrado pelo jornalista Pedro Bial,
Não entendi também quando o chamou Pedro Bienal.

Acaso estarias mandando-o ler um livro,
Aumentando própria cultura de casa de vidro?
Não sei qual foi tua verdadeira intenção,
Porém entendo de lúcida mente tua razão.

Também eu não concordo com tal programa mentecapto,
As ditas "belezas" deste vil programa não capto,
Nem estou diante da tela da Globo neste momento,
Considero o BBB um real, notório e insólito tormento.

Só clamo a ti que não te esqueças, bom poeta,
Pedro Bial é apenas um jornalista, bem porreta,
A serviço do Boni, este sim o vil capeta,
Que nos trouxe este BBB, o grave problema!

Grave por não satisfazer a cultura brasileira,
Problema por não trazer nada em forma de poesia,
Nem sequer trata-se de n'alguma literatura,
É um chato que minha mente não atura.

Garanto que a tua também não,
Tu pareces um rapaz de brio são,
Então escreva nova poesia, dileto,
Metendo o pau no mentor verdadeiro.

Pedro Bial apenas cumpre as ordens do Boni,
Este tremendo cara-de-pau não passa frio nem fome,
Mas finge conhecer a realidade de nosso Brasil,
Finge o Big Brother ser programa valente e varonil.

Só nos coloca todo apelo sexual,
Não se presta nem a sensual,
Não passa de apelo vulgar, putaria,
Repleto da mais vil baixaria.

Posso pedir ao gentil mancebo,
Rapaz creio também faceiro,
Dirija ao Boni teus achaques,
Bial Segue-Ordens, não merece ataques.

Chame a Rede Globo de animal,
Esta rede estupenda, fenomenal,
Esta sim merece xingamentos,
Por nos trazer vis tormentos.

Com um programa tão barato, boçal,
Esta sim merece ser inculcada de animal,
Uma rede que já foi outrora boa, agora banal,
Vive a nos trazer tal lavagem cerebral.

Coitado do ilustre Pedro Bial,
Não é nenhum pobre animal,
Está a seguir ordens somenos,
E você o está tendo de menos?

Que rebaixamento de estima,
Deste empregado brasileiro,
Empregado pela Globo estigma,
Trouxe programa de tormento.

Big Brother Brasil, tu és vulgar,
Boni e da Globo diretores, animais.
É só o que digo por ora, aliás,
Tal BBB, em casa não tem lugar.

Não dou assento a meu sofá,
Só pra assistir tal besteira,
Besteira que só meu ego atormenta,
Besteira que rola só na esteira.

Não acompanho esta vil baboseira,
Sem eira nem beira, vulgaridade banal,
Quero que toda esta corja prezepeira,
Perca audiência e se dê bem mal.

Nada tenho contra n'algum programa,
Desde que traga insólita cultura,
Mas pra este BBB não dou minha grana,
Tenho inteligência com desenvoltura.

Prefiro programa à lá J. Silvestre,
Este sim, trazia algo útil ao Brasil,
Este país varonil, selvagem e agreste,
Não preciso curtir besteira perene e vil.

Então meu caro Barreto,
Deixo cá meu lamento,
Na esperança que ataque,
Quem merece o achaque.

Pedro Bial não, a Globo,
Esta sim, vil animal,
Nos tira cultura e sono,
Com cultura infenomenal.

Foi-se o tempo em que tal emissora,
Era plena de cultura promissora,
Hoje porém nos atormenta com fuleiras,
Repletas de mais torpes, vis asneiras.

Espero que um dia melhorem isto,
Tal subordinação merece ter fim,
Bial é jornalista benquisto,
Com a ciência merece estar afim.

Demita-se do BBB, caro Bial,
Para que não sejas equiparado,
Ao Boni, este sim um animal,
Prefiro um Bial aculturado.

Agora estes versos irei findar,
Preciso esta poesia terminar,
Mas deixo à Globo um apelo,
Pare com o BBB, sórdido tormento!

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