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quinta-feira, 22 de abril de 2010

37 - Eterna Poesia, Terna Magia

O que dizer do mundo da poesia,
Senão que é terno, eterno,
E vive a deitar alegria,
Ao nosso mundo funesto?

Mas porque funesto seria o mundo?
Por que vive atroz, perdido,
Vive com um semblante obscuro,
E com a senda do crime hediondo.

Por isso que digo: Poesia já!
Poesia agora e sempre, com louvor,
Poesia para trazer ao mundo a doce alegria,
E o mais tenro, terno amor.

Amor este que não necessita ser em demasia,
Se for demasiado, é capaz de virar demagogia,
É perigoso que vire demagogia, isso não queremos,
O que queremos é da paz da qual tanto precisamos.

E essa paz conseguiremos como,
Senão através da alegre poesia?
Minha poesia não está, no entanto,
À venda, não é essa falsa demagogia.

Não se encontra no mercado financeiro,
Uma obra como a minha, tão plena de amor,
Não sou indivíduo tosco, mulambo, fuleiro,
Quero apenas dar à vida algo indolor.

Minha poesia é multi-cor, é um pedaço, um recanto,
Cheio de requinte, de vida, pleno de amor,
Minha poesia é esse belo e rico encanto,
E dela eu sou o único e prolífico escritor.

Quem quiser copiar, que copie,
Não estou nem aí pra isso,
Por favor no entanto, avalie,
Do direito autoral o verdadeiro risco.

Minha poesia eu deixo de graça,
Para a fraterna prosperidade,
Minha poesia é muito boa praça,
Rica em vigor, talento e arte.

Então um afetuoso amplexo eu deixo,
A quem quiser vir até aqui apreciá-la,
Minha poesia eu deixo sem ao menos,
Sua vida com minha rima acalmá-la.

Quem gostar, gostou, bom proveito,
Quem não gostar, julgar mal redigida,
Que redija outra, aproveite o ensejo,
Que deixo à-cá junto com total maestria.

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