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quarta-feira, 28 de abril de 2010

43 - Alma Abluída

Estou à-cá de alma abluída,
Já não era sem tempo porém,
Que a veria assim tão linda,
Foi de tanto mamãe rezar amém!

Quero ir mais longe ainda,
Quero algo novo para mais além,
Quero buscar a cara lida,
Pra tornar minh'alma mais zen.

Porque alhures minh'alma freqüentara,
Não sei ainda como dar esta resposta,
Só sei que me livrei já da amarra,
Que minh'alma martirizara.

Quero dar pulos de alegria,
Enaltecer minh'alma sadia,
Alma agora já não mais ferida,
Com o que vil algoz me trazia.

Só quero terminar meus dias em paz,
Ser feliz daqui até o fim da vida,
Quero viver sem errar nunca mais,
Ou aprender com os erros desta feita.

Que erros seriam estes,
Senão os que trago ao peito,
Estampando as sementes,
Estas que semeei com tanto jeito?

Semeei minh'alegria, junto ao mundo,
E o prazer que esta vida sempre me deu,
Mas não quero mais seguir vivendo,
Sem receber especial carinho teu.

Prefiro ser homem sem teto,
Se não puder viver sob teu afeto,
Quero morrer dum ataque ao peito,
Se não puder te amar do mesmo jeito.

Espero que reconheças este caro poema,
Escrever poesia é meu grande tema,
Deste mote, sempre fiz meu lema,
De seu amor, faço com rima rico emblema.

Me ame pra sempre, assim como te amo,
Não aguardo de ti mais nada de menos,
Um bobo eu seria sem o teu carinho,
Quero continuar por isso assim mesmo.

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