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domingo, 11 de abril de 2010

27 - Noite Abu

É este o silêncio noturno,
O abu que sempre almejo,
Para melhor labutar meu sono,
E ter o sonho que tanto desejo.

Sonho este que pode ser até acordado,
Ou então adormecido somenos,
Se adormeço um tanto plácido,
Meu sonho fica como a Vênus.

A Vênus, mulher tão bela,
Deusa tão distinta, distante,
Vive no Olimpo, Grécia bela,
Com suas curvas insinuantes.

Porém, se o sono é um desassossego,
Já sonho com a Aracne tecendo sua teia,
Teia que serve de armadilha ao ego,
Que deixa sem tráfego sangüíneo minha veia.

Deixo meu sangue somente,
Mas não me abrevio do sono,
Irei, sim adormecer minha mente,
Melhor dormir do que ficar insano.

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