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quarta-feira, 31 de março de 2010

15 - Anais de Porto Feliz

Compus esta obra finita,
À cidade alegre, sadia,
Compus à minha Porto Feliz,
Escrevi, nesta ode, livres anais.

Uma bela cidade, aonde meu coração ficou,
E, lá, reluzente, toda a emoção deixou,
Emoção, esta, complascente de minha vida,
Que, na outrora Araritaguaba, deitei alegria.

E com total harmonia, um grande amor vivi,
Foi aquela, outrora menina, a quem poesias fiz,
E uma eterna grande amizade que tive,
Na minha 2ª. casa, atual Porto Feliz.

Amor este, fora a 1ª. grande paixão,
Não fora minha mascote, me deixou com ilusão,
E a eterna grande amizade, um amigo ganhei,
Um homem a quem duradoura amizade deixei.

Houve, até, menina anglicanesa,
Minha célebre e vaidosa guerreira,
Serás, para sempre, gentil donzela,
Agora, mulher feita, serás errantemente bela.

De beleza errante porque feliz me faz,
Enamorada da capital a quem a chuva traz,
Desde novembro de 1984, para quem minha carta vai,
E tuas letras, antes, Porto Feliz, agora, Martinópolis, aqui caem.

terça-feira, 30 de março de 2010

14 - Acróstico

Apesar de divagar mal,
Como todo bom poeta,
Resolvi este acróstico deixar, e
Obreiramente, o escrevi, mas,
Sorrateiramente, deixei-o sem rima, pois
Todo poeta age assim de vez em quando,
Ignorante que é, não consegue
Chacoalhar seus devaneios,
Obrar poema melhor.

domingo, 28 de março de 2010

13 - Aurora, Passageira de Meu Amor

Aurora, tu és brilho,
Que trago sempre comigo,
És encanto, coração de todo amor,
Quero me abrir contigo.

Aurora, tu és espelho,
És sede de ciúme, eterna vingança,
Se me vês com outra dama.

Aurora, um nome fictício,
Um nome por mim criado,
És passageira de meu amor,
És meu trago inusitado.

Aurora, tu és meu reflexo,
Um doce encanto que adorno,
Se não puder te adorar, não me conformo.

sábado, 27 de março de 2010

12 - Estrela Cadente

Estrela cadente, alma virtuosa,
De minha cara, doce e gentil Aurora,
Vem, de alto e bom clamor,
Engrandecer-me de glamour.

Vives nesta Babilônia paulistana,
Sampa, de poluição enegrecida,
Terra da garota, meu ardor,
A quem pego fogo de amor.

Preciso ir ver um bom cardiologista,
Pra ver como andas minha vista,
Pois meu coração, se inflamou por tua cor,
Te chamo com vontade, de escudeira do amor.

E tal és, ó nobre escudeira,
À quem ofereço, com distinção,
Todo meu amor, de coração,
Todo meu louvor, de total paixão.

Como poderei viver solteiro,
Sem casar-me com linda flor,
Responda-me logo, meu amor,
Eu quero a despedida de solteiro.

Venha, estrela cadente de minha vida,
Tu és a estrela que mais me ilumina,
Adorei ver-te de véu e baby-doll,
Tu és bela, my wonderful girl.

Esqueça-te de meus arrouchos de bandido,
Esqueça-te de tudo, nobre donzela,
Quero-te por inteira para este escoteiro,
E não para esta São Paulo - que aguaceiro.

Terra da garoa, me devolva a fiel Aurora,
Quero-a para minha coleção,
Já estou cheio de desamores,
Em minha coeção de amores.

Quero dançar mais uma valsa,
Com meu Karajan vibrar, maestrar a poesia,
Só não quero que essa chama se apague,
O que eu quero? Quero morrer de alegria.

Sou como Vinícius: um poeta do amor,
Que vive nos tempos modernos, princesa,
Divagando com meus sonhos, Aurora,
Só pensando em como amar minha gentil donzela.

sexta-feira, 26 de março de 2010

11 - Oralina

Oralina, Oralina,
Mulher de arte,
E também muito aguerrida.

Oralina, Oralina,
Tu és uma parte,
De toda minha vida.

quinta-feira, 25 de março de 2010

10 - De Pensar Morreu um Burro

De pensar morreu um burro,
E de sonhar, nasceu-me uma esperança,
Esperança que se fez nome,
Esperança que logo vem-me à memória.

De pensar morreu um burro,
E de lembrar da vida, voltei,
Voltei para a imaginação do sonho,
E em ti, dolce vita, novamente sonhei.

De pensar morreu um burro,
Falecendo de uma sorte desprezível,
Só não sei se foi de fome,
Ou se foi da chaga visível.

De pensar morreu um burro,
E pensando chegou a algum lugar,
Chegou cambaleando, já tonto de sono,
E de ferida a pata, trotando devagar.

De pensar morreu um burro,
Com inocência, eu pergunto:
Era seu o valente, nobre eqüino?
Morreu na labuta, eu presumo.

De pensar morreu um burro,
Mas, e daí? Quem, um dia, não irá?
No futuro, meu coração ainda dista,
E daí, por mim, você só sonhará.

quarta-feira, 24 de março de 2010

9 - Um Momento de Inspiração

Certa vez, à luz vespertina,
Se encontrava em meu quarto,
Minha figura manidestra,
Me veio à mente tua figura lisonjeira.

Ouvia meu bom Karajan,
Enquanto estudava uma maneira,
De enaltecer, engrandecer,
Tua majestosa sorte anglicanesa.

Sorte com sentido de teu nome,
Que dá vontade de enflamular,
Tornar bandeira tua alma forte,
Uma bandeira para meu coração ganhar.

Fico abandonado a meu destino,
Pensando em ti, e a mente vaga,
E divaga, passageira, um véu sortílego,
Para cobrir-lhe a face clara.

De alva tez e retina enluarada,
Pois sim, ela brilha e a mente sara,
Sara dos males do corpo e da alma,
E vai com saúde até tua cútis clara.

Então pensas que não mais divago!
Engana-se. Em ti, amiga, tanto penso,
Em ti, e por ti, tanto que sonho,
Que meu coração já não se acha vago.

E, em pensar, lembro da Sampa querida,
Com seus crimes, sociedade de ruínas,
Vida que já se encontra perdida.
Só se achará dentro de outras poesias.

E eis que surge, no meu vagar,
Tua imagem encantadora,
E já me pego a lembrar,
De teu rosto de não mais menina.

E eis que surge, devagar,
Em mente extasiada, sonhadora,
E já me pego a pensar,
Bolar poesias para tão leal amiga.

E se pensas, doce Flora, que me acarinha,
De longa, sórdida distância, no coração,
Posso ainda ter corpo que sempre se amorrinha,
Mas a mente minha já sonhou esplêndida oração!

8 - Ao Luar

Certa noite, olhando o plenilúnio,
Parado ao peitoril da janela,
Observava, da noite, o prelúdio,
E a frívola lua singela.

Lembrei-me da minha córnica,
Nascera e vivera em São Paulo,
Levando-se sempre à comédia,
Sem sequer ligar ao meu encômio.

Encômio este desnecessário,
Pois ainda não achei dactilioteca,
Para dar-te de aniversário,
Não achei nalguma que te presta.

Não se iluda, minha cara,
Comprei a coleção no escuro,
Pois não estava o dia de luz clara,
Para ver se tal combina com nome anglo.

Da Cornualha já se via,
Cornamusas gritantes,
De minha poesia se lia,
Estes arrouchos conflitantes.

Não, não sou bandido,
Mas quero um coração roubar,
Com relação a ti, sou noviço,
Mas e daí? Não há idade para amar.

terça-feira, 23 de março de 2010

7 - A 1ª. Poesia a Gente Nunca Esquece

Desde a 1ª. paixão -
Desgaste ao coração,
Me lembrei, com razão,
De meus suspiros de aflição.

E te vi na compreensão,
Pensando em própria solidão,
Em verdade, dando vazão,
À mais pura lembrança, pensamento vão.

Desta tão vil distância,
Não sobrou tal esperança,
E me dei mal quando criança.

Nunca me esqueci deste amor,
Que veio de tão linda, bela flor,
Pois é a paixão, o elemento irradiador,
Fez com que a flâmula virasse um esplendor.

E se não deu para aprender a amar,
Deu para te compreender e gostar,
Gostar deste teu jeito de o piano tocar,
E na flauta, pretendo-te acompanhar.

Mas aí me lembrei da vil distância,
Que nos separa a contradança,
E desisti deste sonho da infância.

domingo, 21 de março de 2010

6 - 1ª. Paixão - Desgaste ao Coração

Esta é a história,
Da 1ª. paixão,
Irá afligir a memória,
Ou partir o coração.

Ser doido por ti,
Ser doido por teu coração,
É a sina que vem a mim,
E me invade com paixão.

É a história de uma flor,
À quem dei maior razão,
Pela existência deste amor,
Que me afligiu o coração.

E esta é a história,
Que me afligiu a memória,
Por estes dias, esta louca história,
Na qual conquistei a glória.

Nesta vida, é cada um por si,
Esta é a verdade que digo a ti,
Digo até mesmo a mim,
Este desgaste é mesmo o fim.

Aproveitei minha idade da inocência,
Me intrometi na vida da Realeza,
Esta poesia, dei a ti, Princesa,
E o meu amor, dei a Vossa Alteza.

sábado, 20 de março de 2010

5 - O Sonho e o Mar

Eu tive um sonho,
Vou te contar:
Estava em um prédio,
À beira-mar.

E lá embaixo,
Um rio de forte correnteza,
Com teu leito em pedra,
Acompanhando toda corredeira.

Estava no 13º.,
Número do azar,
Apreciando de contentamento,
Todo o imenso mar.

De aparência lagueal,
Visto do 13º. andar,
Notava-se que o marginal,
Desaguáva no mar.

E, de quando em quando,
Dava vontade de nadar,
Mas por teu amor, no entanto,
Desisti de pular.

Este Camões, batendo os olhos em uma foto,
Reconheceu sua linda e esplendorosa Inês,
Então, fico pasmado, parado em própria inércia,
Apreciando a imagem de tua bela e alva tez.

Então, minha cara, não se quixe,
Sou poeta, nobre jogral,
E se quiser que tu me deixes,
Fugirei pelo marginal.

Não te esqueças de tal ode,
Foi feita à tua beleza,
A Inês gata é a minha mascote,
E pertence à Alta Realeza.

Caso esqueças do amor que te dei,
No sonho pro mar olhei,
No sonho ao mar pulei,
Na realidade teu amor esperei.

O rio das corredeiras,
O rio que deságua no mar,
Nos dá sensação de ser báratro,
Não dá nem vontade de olhar.

E para quê olharia o rio?
Pra ficar com lembranças
Do teu amor que se foi?
Eta, vida espelunca!

E então gentil donzela,
Queira lembrar do amor,
Que no passado te dei!
Se lembre: por ti, na vida fiquei!

sexta-feira, 19 de março de 2010

4 - Uma Mulher de Talento

Maria Helena, meu talento,
Em ti, mulher, tanto penso,
Que digo: "_Aumento mas não invento".

Maria Helena, se em ti me acalento,
Não ligue se o livro for um espinho,
Pois este poeta é um grande pentelho.

Maria Helena, poste-se diante do espelho,
E de lá, analise o que aparece: Um reflexo,
Da mais bela das amáveis musas de Benevento.

Maria Helena, tu que és minha tia,
Também és obra-de-arte,
De toda Malavolta, esta nobre família.

Maria Helena, tia minha,
Mulher de talento e muita classe,
E também dama atrevida.

Maria Helena, minha tia querida,
Tu és de minha alva vida parte,
És Vésper, estrela que brilha eterna.

quinta-feira, 18 de março de 2010

3 - A Estrela

Olhem, é a estrela mais bonita,
É a garota que se me apraz,
Pasmem, vem com o circo da alegria,
E eu lhe vou logo atrás.

É a mais bela estrela guia,
É a estrela de Maria,
É a estrela que me resplandecia,
É a estrela da minha vida!

Óh, estrela altiva e fúlgida,
Esqueça as palavras bromas,
E toda a poesia borgúncia.
Lembre-se apenas da poesia douta.

Me lembrem dos mistérios,
Que produz esta estrela guia,
E me lembrem dos contraltos,
Da musa de minha vida.

2 - Mãe

Mãe! Primeira pessoa que vejo,
Logo depois de nascer!
Mãe! Primeira pessoa que vejo,
Quando acordo de manhã!
Em certas horas e sempre,
É a melhor amiga que tenho!
Mãe, só tem uma,
E esta é a minha única!

quarta-feira, 17 de março de 2010

1 - Árvore da literatura

"_Ei, o que está acontecendo?
Estão a me enterrar. Como podem?
Estou viva! Mal nasci, saí da mamãe.
E já querem me enterrar?
Brrr! Que terra fria estão jogando em mim.
Que troço é esse?
Me enterraram.
Ai! Não! Mais essa agora?
Fui enterrada viva,
E estão a me molhar a cova?
Ugh! Que gente!
Ei, o que ocorre? Estou crescendo!
Ah, que bom, vou brotar!
Ufa, que sufoco!
Viver enterrada, terrível!
Terra com calafrio, brrr!, horrível!
Oh, que pena! Meus pés continuam lá embaixo.
Não posso mover-me. Mas que bom, ainda cresço.
Oh, incrível!
Que bonita fiquei!
Cresci! E agora sou árvore!
Mas não!
Estão a matar-me!, cortar-me!
Estou sendo processada! Socorro! Vou desmaiar!
Estou acordando!
Oh, não! Que há comigo? Era árvore, bem bonita,
Mas agora, sou livro.
E então, leitor, como sou?"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Prefácio

Era uma vez,
Um prefácio,
Que ainda estava,
Por ser escrito.

Escrito então se via,
Naquela bela mente,
Outrora fraca, mas já se lia,
Obra escrita poeticamente.

Escrito se via
Numa folha de papel
De tez branca
E branda textura.

Escrito se lia
Na folha branca do papel,
Tudo o que o poeta pensaria
Para uma obra de cordel.

Era um prefácio vago,
Porém, se tornara claro,
Quando escrito, era algo,
De mais puro, fino trato.

Do escrito em vão,
Escrito se lia,
Escrito se via,
Tudo se sentia,
O que o poeta, em clarão,
Algo imaginaria,
Algo pensaria,
Agora este escrevia.

Um poema é como um livro,
Pode ter tomos ou capítulos,
Tem versos brancos ou livres,
Pode até vir com rima.

Vindo com ou sem rima,
Em claro e bom tom no poema se lia,
Tem versos brancos, vindo de prima,
O poema fala do que se sentia.

Um poema é como a neve:
É claro, macio, alvo e leve;
Eleva, à mente, a ternura,
E a brandura, à sua estrutura.

Como de uma toca,
Que de casa faz a lebre,
Recitado de qualquer boca,
O poema é sempre mui célebre.

Um poema pode dizer tudo,
Só com uma pequena palavra
E pode querer dizer, mas ficar mudo,
Sem falar o que na mente se poetava.

Escrito por minha mão,
Meu poema sorria,
Meu poema se via,
Em mente da mais vazia.
Saindo do coração,
Meu poema servia,
Às pessoas, tudo dizia,
E fazer, se sentia.

domingo, 14 de março de 2010

Poesia Diversa

Boa noite!

"Poesia Diversa" é o título de meu livro de poesias. Embora ele não esteja todo no papel, decidi colocar todas as 50 poesias que estou transferindo aos poucos para o papel aqui neste blog. No entanto, irei postá-las igualmente aos poucos, começando amanhã mesmo. Então gostaria de informar que parei de fazer postagens neste blog até que meu livro esteja concluído - quem quiser ver postagens atualizadas sobre assuntos que me interessam, remeta-se por obséquio, ao sítio Netlog (http://pt.netlog.com/malavolta_1977) pois é somente por lá que irei fazer minhas postagens; deixarei o http://terrapangeia.blogspot.com para postar minhas poesias até concluir o livro todo.
Por ora é só o que queria comentar.

Amplexos sinfônicos!

sábado, 13 de março de 2010

Ataques de cães - Como escapar

Boa noite, leitores!

Essa semana, abri um e-mail um pouco antigo já - recebido em fevereiro - enviado por meu amigo Angolla. O e-mail trazia um vídeo no qual Padre Marcelo Rossi ensina como se deve enfrentar ataques de rotweillers, só para citar uma raça qualquer.
" _ É só olhar para cima!", afirmou o Padre, "Se você não demonstrar ter medo o cachorro não vai te atacar."
Eis o vídeo para sua apreciação:
http://mtv.uol.com.br/trashblog/blog/padre-marcelo-ensina-como-nao-ser-atacado-por-rotweillers
Vejam só que belo exemplo de um completo analfabeto em adestramento de cães! Padre Marcelo que me desculpe, não quero ofendê-lo, muito pelo contrário, o tenho na mais alta estima, sou um grande admirador de sua obra messiânica (e também da musical), porém convenhamos, Padre Marcelo não entende absolutamente nada de adestramento! Onde já se viu dar um conselho desses? Pior ainda seguí-lo? (Vejam o estado no qual ele ficou após ser atacado por seis cães - e nenhum deles era rotweiller - !!!)
Padre Marcelo, por acaso o senhor é cinófilo profissional? É adestrador de cães? É médico-veterinário? Ou algo parecido? Padre, me desculpe a franqueza - não quero lhe ofender, mas prefiro lhe ofender e lhe humilhar a mentir - um aconselhamento desses é completamente equivocado! Sou cinófilo e adestrador, além de acompanhar sempre que possível - pela televisão ou aqui pela internet mesmo - o trabalho de outros adestradores profissionais juramentados. Não serei hipócrita, não sou juramentado nem profissional da área, apenas aprendi para adestrar eu mesmo meus cães; porém, por já ter querido adestrar eu mesmo meus cães, acabei me tornando um profundo pesquisador a respeito, sei do que falo. Em hipótese alguma se deve olhar para cima diante de um cão raivoso, vindo em sua direção. Tente escapar. Se tal não for possível, sente-se na calçada - na sarjeta mesmo - encolha o corpo de modo que a cabeça fique entre os joelhos, com o rosto voltado para baixo e os braços arqueados, rentes ao corpo, em uma posição na qual as orelhas fiquem protegidas pelas mãos. Essa é a melhor forma de se proteger de um ataque quando não há por onde correr. Qualquer dúvida, pergunte ao adestrador Gilberto - aquele que já foi no Domingão do Faustão, lembra? - pois ele é profissional há mais de 20 anos. Foi o Gilberto que adestrou os teckels para a propaganda comercial do Turbo Gás Cofap - não só os teckels, como também os sheepdogs e demais raças que trabalharam na figuração desse comercial - , lembra? Tal propaganda circulava na televisão nos anos 1980 e 1990.
Bom, era só essa elucidação que vim fazer aqui, espero que seja do agrado do Padre e de quem mais for lê-la. E Padre, com todo o respeito, deixe a arrogância de lado, ser Teólogo não é o mesmo que ser sabe-tudo, seja humilde, por favor! Eu por exemplo, não saio por aí querendo discutir assuntos dos quais não entendo, só discuto o que estudei ou estudo atualmente, mesmo que esteja começando a estudá-los (é bom, a gente acaba aprendendo mais). Sugiro a vós que procure um adestrador juramentado para lhe ensinar adestramento de cães e outras coisas congêneres. Se quiser estudar a área como auto-didata, também pode, existem vídeos - tanto em VHS quanto em DVD - e revistas que explicam passo-a-passo cada etapa das mais variadas abrangências do adestramento, o que inclui conhecimentos básicos sobre como agir em caso de ataque. Desculpe o sermão - não sou Padre nem Pastor, nada entendo de Teologia - mas achei necessário vir elucidar alguns fatos. Sugiro que esstude mais a área. Qualquer dúvida, me coloco à disposição.

Amplexos sinfônicos!

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida sem caricaturas

Como é a vida ...
Agora no fim da tarde, trafegando pela internet, encontrei uma notícia sobre o falecimento - melhor seria assassinato a sangue frio, coisa de calculista - do caricaturista Glauco Villas Boas (eis um sobrenome que adquiriu fama - acreditem - com indigenismo e não caricatura; só não sei responder se há ligação entre Glauco Villas Boas e Orlando Villas Boas, se são parentes ou se é mera coincidência de sobrenome) e de seu filho Raoni. Conta-se que Raoni já teria colaborado com o pai. Acabei agora me recordadndo da morte por hemofilia de outro caricaturista - e também cartunista - Henfil (o irmão do Betinho, o sociólogo pai do Fome Zero. Ou você pensou que o Lula é o idealizador do Fome Zero? O Fome Zero é filho de um projeto criado pelo sociólogo Betinho há mais de 20 anos) e acabei imaginando como precisamos de artistas com urgência. Logo, logo gente como Ziraldo, Azulay, Maurício de Souza - todos já de uma certa idade, desculpem a ofensa, chamá-los de velhos, mas só estou querendo ser franco, não quero ser hipócrita - estarão partindo também devido a suas idades. Quem vai se ocupar dessa carreira? Eu não conheço nenhum dos jovens talentos dessa área, a não ser um rapaz que encontrei outro dia pela internet, fez uns desenhos humanizados das personagens Disney que achei simplesmente fantásticos, dignos de fazer Karl Barks levantar do túmulo para aplaudir. Enfim, com os artistas envelhecendo - e quem não envelhece? - e falecendo, ou morrendo jovens demais como é o caso do Glauco - artistas não são imunes a tiros - , quem vai dar continuidade a esses trabalhos? Vivo me fazendo essa pergunta.
Bom, não irei me extender em demasia, quis apenas tecer algumas palavras pela arte brasileira e apreciar profundos sentimentos ao passamento de Glauco e seu filho Raoni. Que Deus os tenha, guarde e abençoe!

Amplexos sinfônicos!

sábado, 6 de março de 2010

Vacinação - É mesmo mister?

Não me recordo se ontem ou anteontem, vi pela televisão as chamadas para a vacinação contra o vírus AH1N1. Mas será que a tal vacinação é mesmo mister, quer dizer, necessária? Será que ela é viável? Bom, ano passado - e não faz muito, tem só alguns meses - minha mãe trouxe um vírus comum para casa e eu acabei o contraindo. Ficamos 3 meses gripados, tomando medicação receitada por médicos especialistas e nada de sarar. Nossa gripe evoluía, somente; sarar que é bom, nada! Só que minha mãe trabalha como auxiliar de enfermagem, então é obrigada a tomar as vacinas todas antes das campanhas serem abertas ao público. Ela havia tomado a vacina da gripe comum antes de abrirem a campanha para os idosos tomarem. Agora com essa tal AH1N1, estão querendo abrir campanha de vacinação para diversas faixas etárias, incluindo a minha - dos 30 aos 39 anos (só lembrando que concluí 33 em janeiro) - e, pessoalmente, estou tentando convencer minha mãe a boicotar a vacinação. Da parte dela, ela me recomendou que iria conversar com seu médico primeiro; de minha parte, me recuso a tomá-la! Ano passado, uma gripe comum, que o médico não conseguiu curar, evolui - em mim - para um misto de pneumonia e sinusite (nunca havia tido sinusite até então) e posso falar francamente, quase morri! Passei perto de uns três meses com a gripe antes dela evoluir, depois mais um bocado de tempo depois dela ter evoluído. Isso porque minha mãe havia tomado a vacina em seu local de trabalho. Mas o que vem a ser uma vacina? Quem é cientista escolado que nem eu - sou auto-didata em tudo o que se possa imaginar, inclusive Ciências, versão Bacharelato - e, portanto, sei de que são feitas as vacinas. Elas são feitas com o vírus vivo, supostamente em eenfraquecido e em estado de dormência. Então se para ficar imune você precisa ficar levemente doente para que seu corpo produza anti-corpos´- e nós quase passamos desta para melhor no ano passado - , eu me recuso a tomar a vacina para a AH1N1! Se um vírus enfraquecido, sem potência para prejudicar ninguém, adormecido, e proveniente de uma gripe comum em países tropicais como o Brasil quase me levou ao crematório (tenho o desejo de ser cremado depois de morrer, mas isso é assunto para um outro texto), calculem meus leitores o que não irá fazer comigo um vírus nascido na Europa, onde o clima é temperado? Nós não sabemos como esse vírus reagirá e os "bam-bam-bans" da OMS já querem obrigar todo mundo a tomar essa porra? Caralho, eu é que não tomo! Sou teimoso mesmo! Algumas elucidações sobre esse maldito vírus - se alguém conhecer outro adjetivo melhor para o bandido, por favor, estou aberto a sugestões - vêem a calhar: 1ª. - Como já disseram todos os meios de comunicação de massa, tal vírus nasceu na Ásia e depois emigrou para a Europa. A Europa - para quem não a conhece - tem um clima temperado, não é como a América Latina, com clima de tropical úmido à tropical, de tropical à semi-árido. Não sabemos como o vírus se adaptaria entre a gente. Então como iremos ir "injetando" uma versão "mansinha" desse vírus em nossa circulação sanguínea? É demais para minha cabeça! 2ª. - Como já afirmei, tal vacina foi feita com o vírus em si, talvez congelado. Ele está enfraquecido, é certo, mas viveu na Europa, acostumou-se ao clima de lá, não ao nosso, não sabemos como ele vai reagir por aqui, em nossa circulação sanguínea. Essa vacina foi testada, por acaso? Gostaria que alguma autoridade médica brasileira me apresentasse provas - concretas, não empíricas - de que a vacina foi devidamente testada e tenha resultado satisfatoriamente. 3ª. - Tal vacinação foi produzida - até onde sei - na Suíça - clima temperado - então, fica a pergunta: Que certezas podemos ter de que ela servirá para nos certificar a saúde, para nos auxiliar verdadeirmente contra essa porra de vírus? Pois se a vacina é o próprio vírus!! Por isso, encarecidamente vos peço, meus amigos, não tomem essas vacinas, a menos que nossos meios de comunicação de massa coloquem nossas autoridades médicas e sanitárias apresentando-nos provas reais e concretas de que a vacina funcionará para nós, brasileiros! Por enquanto, façamos um boicote à vacinação, não injetemos o vírus estrangeiro a nós em nossas veias, não permitamos que ele nos cavalgue, nos trafegue, nos navegue! Boicote à vacina! (Preciso ser franco, estou me sentindo um daqueles maníacos que se revoltaram contra o sanitarista Oswaldo Cruz no passado; com a grande vantagem que eu tenho conhecimentos que aquelas pobres e infelizes almas não tinham ...) Poderia citar ainda mais e mais razões, porém creio que sejam só estes os argumentos que tenho para o momento. Sem mais delongas, me despeço cordialmente! Amplexos sinfônicos!